Colar adesivos sem autorização é crime eleitoral
É uma atitude ousada e desrespeitosa por parte de alguns candidatos colar adesivos e cartazes de campanha em portas de residências e veículos sem a devida autorização dos proprietários, configurando crime eleitoral. Essa prática tem ocorrido com frequência no município de Vera Cruz, onde, em várias comunidades, pessoas desinformadas ou mal-orientadas cometem esses atos, muitas vezes de forma aparentemente inocente. Vale ressaltar que, em muitos casos, não são os próprios candidatos que realizam essas ações, mas seus cabos eleitorais, que, em um esforço para divulgar o nome e número de seus candidatos, acabam praticando tais irregularidades. Além disso, há relatos de adesivos de candidatos opositores sendo retirados, o que gera ainda mais transtornos.
É importante que todos os envolvidos nas campanhas eleitorais sejam devidamente orientados, para evitar a colocação de adesivos e cartazes em locais impróprios, como postes e áreas públicas, o que é proibido por lei e pode resultar em penalidades se houver denúncia. Um exemplo recente ocorreu na última terça-feira, na comunidade da Taipoca, onde a comitiva de um candidato a prefeito, acompanhada de vereadores, passou por residências que exibiam adesivos de candidatos opositores, removendo esses materiais e substituindo-os pelos seus próprios, sem a devida autorização dos moradores. Em alguns casos, até mesmo veículos foram alvo dessas ações, com adesivos sendo colocados sem consentimento dos proprietários.
Esse comportamento não representa a maneira correta de fazer política. A política deve ser uma arte de diálogo, troca de ideias, e conscientização. O compromisso dos candidatos deve ir além de promessas vazias, sendo pautado pela lealdade, pela verdade e pela construção de uma sociedade mais justa e equitativa. A prática de colar adesivos sem autorização, como apontado por moradores como o senhor Manuel, a senhora Maria e o senhor Júnior, é uma falta de respeito e não deveria ser tolerada. A política não pode se basear na imposição, mas no respeito mútuo e na busca por dias melhores.
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