Um dos temas mais recorrentes nas entrevistas coletivas do técnico Rogério Ceni é o de mercado de transferências do Bahia, com a expectativa da torcida tricolor por novas contratações.

Em meio à má fase vivida pela equipe na Série A, sem vencer há quatro rodadas, a cobrança por mais reforços tem aumentado entre os torcedores, sobretudo quando o elenco começa a ser exposto pelos desfalques comuns de uma competição de 38 rodadas.

Após a partida contra o Internacional, mais uma vez o técnico tricolor foi questionado sobre esse tema e afirmou que reforçar o elenco do Bahia não é tão simples quanto parece, devido à qualidade dos titulares e também por precisar respeitar questões financeiras.

“É uma situação difícil. Primeiro que muitos nomes especulados nunca sequer foram nem vistos, aliás o número especulado é um absurdo. Elenco já está formatado, boa parte ano passado. Não é tão simples como você imagina, e é muito custoso montar um elenco de um ano para outro. Nem sempre vai ter as mesmas peças. No momento, é muito mais a perda por cartões, que se juntaram por muito tempo. Nosso meio-campo todo jogando com dois cartões. Não é fácil substituir jogadores como Caio, Everton, Jean Lucas, Cauly. E tem um elenco formatado que tem que tentar trabalhar em cima daquilo, folha de pagamento que tem que respeitar aqueles valores”.

Elenco do Bahia tem lacunas que o próprio Rogério Ceni admite

Apesar de não ter afirmado nessa coletiva, o treinador tricolor já vem alertando sobre a necessidade de reforçar o elenco enxuto que o Bahia tem para o restante da temporada.

Ceni já fez declarações de que Biel é o único atleta capaz de executar minimamente uma função semelhante à de Cauly no Bahia, mesmo jogando pela esquerda.

No ataque, a saída de Oscar Estupiñán abriu a necessidade de compor a posição de centroavante, que tem apenas Everaldo e Tiago – do sub-20 –, como atletas dessa função. Rafael Ratão, que é um ponta de origem, também passou a concorrer por este espaço.

BBMP