Brasil, um país de vencedores
Não há dúvida de que o Brasil precisa investir cada vez mais no esporte. Quando jovens encontram no esporte uma resposta para vencer as adversidades, os resultados são imediatos. Nessas Olimpíadas, vimos dois exemplos notáveis de superação, especialmente entre as mulheres, que levaram o Brasil duas vezes ao ponto mais alto do pódio, conquistando o ouro olímpico. São histórias de luta e dificuldades, desde a falta de incentivo dos poderes públicos até a ausência de políticas voltadas para os esportes amadores. Afinal, nas escolas públicas, o esporte muitas vezes deixou de ser uma prática comum, transformando-se em aulas teóricas, enquanto atividades como vôlei, handebol, natação, basquete, ginástica, entre outros, foram ficando de lado.
A ausência de apoio governamental ao esporte afasta os jovens da prática esportiva, que é capaz de transformar, formar e desenvolver pessoas. Em tempos passados, as cidades tinham seus jogos estudantis, gincanas, e os Jogos da Primavera, uma verdadeira festa para todos os participantes. Não há dúvidas de que o esporte educa, forma cidadãos e cidadãs, e forja o caráter. Exemplo disso foi a atitude nobre de nossa atleta ao carregar sua adversária nos braços após ela se machucar, e as lágrimas da nossa medalhista no judô, emocionando todos os brasileiros. Além disso, vimos a ginasta brasileira ser reconhecida por suas adversárias em um gesto de respeito e nobreza que marcou os jogos na França.
Todos os que participam de maneira igualitária e demonstram espírito esportivo são vencedores por representar seu país. Ouvir o hino nacional enquanto um compatriota sobe ao pódio é uma sensação de vitória e conquista. Que os poderes públicos e a iniciativa privada passem a olhar o esporte de forma diferenciada no Brasil, um país que é um celeiro de homens e mulheres vitoriosos. E que todas as medalhas de bronze, prata ou ouro sejam uma verdadeira demonstração do orgulho de ser brasileiro.
Visão Cidade