Agosto Lilás: Ireuda Silva pede vigilância constante sobre violência doméstica: ‘A sociedade ainda é conivente’
Neste Agosto Lilás, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), destacou a importância da conscientização e combate à violência doméstica, um problema persistente e alarmante na Bahia. Em 2023, 129 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado, o maior número registrado entre os oito estados analisados pela Rede de Observatórios da Segurança, projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec).
Para a vereadora, os números refletem uma realidade preocupante que exige ações urgentes e efetivas. “A violência contra a mulher é uma questão de segurança pública e também de direitos. A violência doméstica só existe de tal maneira porque a sociedade ainda é conivente. Porque produz e aceita homens que se acham donos de suas esposas e que ensina as mulheres, desde crianças, a alimentarem uma ideologia perversa de submissão”, afirma Ireuda Silva.
A vereadora também destacou a importância da denúncia e do apoio às vítimas de violência doméstica. “É essencial que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que existem redes de apoio prontas para ajudá-las. A denúncia é um passo fundamental para interromper o ciclo de violência”, acrescenta.
Salvador, por sua vez, conta com um importante mecanismo de combate à violência doméstica: a Patrulha Guardiã Maria da Penha, projeto idealizado pela própria vereadora Ireuda. Este programa, implementado pela Guarda Municipal, tem como objetivo proteger mulheres e combater casos de agressão. “A Patrulha Guardiã Maria da Penha é um avanço significativo na proteção das mulheres em nossa cidade. A presença constante da patrulha nas ruas e a vigilância sobre os agressores são fundamentais para reduzir os índices de violência e dar mais segurança às vítimas”, explica Ireuda. “Vamos continuar lutando para que a violência contra a mulher seja erradicada. Este é um compromisso que assumimos com todas as mulheres da Bahia”, conclui.
Ascom