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Sistema ferry boat: Um sistema falido

O sistema ferry boat é um exemplo clássico de descaso e ineficiência. Comparável à mais cruel madrasta, o serviço oferecido é um verdadeiro pesadelo para os usuários. Desde a compra da passagem até o desembarque, o processo é marcado por condições inadequadas e constrangedoras.

Para quem viaja de veículo, a situação é ainda mais caótica. Dividir o mesmo espaço com pedestres, que carregam caixas e sacolas entre os veículos, frequentemente resulta em avarias e desconforto. É inadmissível que essas circunstâncias permaneçam sem solução.

Os pedestres, no entanto, enfrentam um cenário ainda mais humilhante. Caminhar sob sol e chuva, sem qualquer proteção adequada, é uma realidade para muitos. Idosos, gestantes, mães com crianças de colo e outros passageiros são forçados a desembarcar dos navios em condições deploráveis, sem nenhum amparo digno, uma situação que não condiz com o preço pago pelo serviço.

A empresa que administra o ferry boat, bem como a agência reguladora responsável pela fiscalização, demonstram total inoperância. Reclamações via e-mail, WhatsApp ou ouvidoria raramente são atendidas, evidenciando um profundo desrespeito aos clientes.

O governo do Estado da Bahia precisa urgentemente tomar medidas emergenciais para reverter essa situação. A pergunta que permanece é: o que será feito com os navios e terminais obsoletos e degradados? Com a construção da ponte Salvador-Itaparica, o destino desse sistema deve ser reavaliado. Cabe aos responsáveis informar e agir para garantir um transporte digno e eficiente para a população.

Visão Cidade

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