Política

Ireuda Silva repudia racismo contra jogadora do Bahia: ‘Que a justiça seja feita’

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), manifestou indignação e repúdio diante do caso de racismo ocorrido durante a comemoração do acesso do Bahia à Primeira Divisão do Futebol Feminino. O incidente ocorreu no estádio de Pituaçu, em Salvador, onde Suelen, uma das jogadoras do Tricolor, relatou ter sido vítima de ofensa racial pelo técnico do JC, Hugo Duarte. Duarte foi levado à delegacia e preso em flagrante, embora seu advogado negue a injúria racial.

Em suas redes sociais, Suelen descreveu a situação com desabafo e determinação: “A naturalização que se foi proferida mais de uma vez pela expressão racista ‘macaca’ tenta silenciar a minha figura como mulher preta no esporte, porém o ato denúncia é a arma que tenho para combater o racista.”

Ireuda Silva, autora da lei que instituiu o 26 de agosto como o Dia Municipal de Combate ao Racismo no Esporte, ressaltou a gravidade do episódio e a necessidade de uma resposta contundente da sociedade e das autoridades competentes.

“A atitude racista sofrida pela jogadora Suelen é inaceitável e deve ser punida com rigor. O esporte, assim como todos os outros espaços da nossa sociedade, deve ser livre de qualquer forma de discriminação. Precisamos combater o racismo de forma incisiva. Que a justiça seja feita”, afirmou Ireuda.

A vereadora também destacou a importância da denúncia como forma de combate ao racismo e incentivou outras vítimas a seguirem o exemplo de Suelen, não se calando diante de agressões racistas. “Suelen teve coragem de denunciar e isso é fundamental para que possamos avançar na luta contra o racismo. É essencial que todos nós, como sociedade, apoiemos essas denúncias e cobremos justiça”, concluiu Ireuda Silva.

Ascom

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