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Entre famílias e amigos, visando perpetuar o poder

O eleitorado precisa estar muito atento ao que pode estar por trás dessas práticas amigáveis entre famílias e amigos dentro da política.

É visível e assustador; algo que já se tornou intolerável é a prática de favorecer familiares e amigos de políticos que estão no poder. Essa movimentação ocorre no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores. Essa articulação não se limita ao governo estadual e às prefeituras, mas é particularmente evidente no interior dos estados. Na Bahia, por exemplo, em toda a região metropolitana, no recôncavo e nos municípios mais distantes da capital, observa-se a política de pai para filho e de amigos para amigos.

O eleitorado está atento a essa prática de fazer política visando sempre beneficiar familiares e amigos, perpetuando-se no poder e levando essa forma de atuação a várias cidades. É visível que qualquer oposição a essa prática é combatida, mas o povo, em sua essência, está de olho em tudo isso. Até mesmo gestores preferem eleger seus vereadores, excluindo a grande maioria e frustrando os sonhos de muitos.

Para aqueles que pensam que podem se perpetuar no poder, hoje, com o advento das redes sociais e das informações mais precisas, isso se torna mais difícil. O tempo do coronelismo, da fazenda de cacau, da fazenda de café, da cana-de-açúcar, já passou. O tempo do voto de cabresto não existe mais. É preciso estar muito atento, pois a população está há décadas buscando encontrar sua identidade eleitoral e, assim, promover a alternância de poder em suas cidades, não permitindo mais que essas práticas continuem. No entanto, é necessário estar vigilante, pois em algumas cidades ainda se tenta manter essa prática, especialmente nos interiores, com jovens tentando perpetuar-se no poder a qualquer custo.

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