NotíciasOpinião

Duas situações comuns na política

A coerência refere-se à consistência entre fatos ou ideias, essencial para estabelecer conexões e dar sentido ao texto, bem como para articular as ideias de forma clara e lógica.

O que significa, então, a palavra “incoerência”?

Incoerência é a falta de conexão entre ideias e fatos, resultando em algo ilógico. É a ausência de coerência, caracterizada por comportamentos, falas ou características sem lógica ou ligação entre si.

Além disso, pode ser descrita como contraditória, discrepante, discordante, desarmônica, desarmoniosa, desconexa, inadequada ou imprópria.

Com base nesses princípios, as pessoas podem ser classificadas como coerentes ou incoerentes. Quando aplicado ao campo da política, observamos tais atitudes tanto nos políticos quanto nos eleitores. Por exemplo, durante o período que antecede as campanhas políticas, é comum observar mudanças partidárias entre os candidatos a vereador e prefeito. Este fenômeno ocorre em um cenário onde o Brasil possui mais de 30 partidos políticos, cada um com sua ideologia e proposta de representação.

É intrigante observar as repercussões dessas mudanças partidárias. Muitas vezes, vemos políticos migrando para partidos dos quais antes discordavam veementemente. Isso levanta questões sobre o que motivou essa mudança: seria uma questão de coerência ou incoerência? Ou talvez a ausência de ambas? A política, como diz o ditado popular, é imprevisível, e é possível que um adversário de hoje se torne um aliado amanhã.

Ao final desse ciclo político, quando observamos as pessoas associadas aos políticos e partidos, podemos nos perguntar quem demonstrou coerência e quem agiu de forma incoerente. Essa reflexão cabe ao eleitorado brasileiro, que tem o poder de definir sua identidade política e expressá-la nas urnas, respondendo a todas essas nuances de coerência e incoerência.

Visão Cidade 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *