O silêncio na política deixa marcas indeléveis
É inegável o incômodo que o silêncio causa em todos os aspectos, especialmente quando se trata do ambiente político. Em momentos nos quais a movimentação e os diálogos são essenciais para o desfecho e a elaboração de estratégias, como em anos eleitorais, a importância de se quebrar o silêncio torna-se ainda mais evidente.
Estamos às vésperas de uma decisão crucial para nossas comunidades, quando serão escolhidos os gestores municipais e vereadores que nos representarão na câmara. Até o dia 5 de abril, período em que os vereadores eleitos decidirão se permanecerão em seus partidos ou mudarão de rumo, o silêncio reina em muitos municípios. Este silêncio perturba, pois os bastidores ficam carentes de informações claras e confiáveis, levando a especulações que apenas tumultuam o ambiente.
Devemos nos preparar para a pré-campanha que se seguirá após o dia 6 de abril, quando começaremos a entender as alianças políticas que se formarão, embora as decisões finais só ocorram nas convenções partidárias, lá pelo final de julho ou início de agosto. Nesse momento, ficará claro quem está ao lado de quem e quais partidos apoiam quais candidatos. É essencial que os candidatos a vereador apresentem-se de forma transparente, demonstrando compromisso com os eleitores e suas necessidades.
Após as convenções, inicia-se uma acirrada disputa de apenas 45 dias de campanha, período no qual os candidatos devem mostrar sua capacidade de representação de forma convincente, apresentando propostas claras e realistas. Os eleitores, cada vez mais conscientes, buscam identidade política e não mais se contentam com promessas vazias. É fundamental que os candidatos compreendam essa mudança de mentalidade e estejam preparados para corresponder às expectativas de uma sociedade cada vez mais exigente.
Visão Cidade