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Dengue, Chikungunya e Zika: é crucial combater o mosquito Aedes aegypti

O governo está oferecendo vacinas contra a dengue para crianças entre 10 e 11 anos, preocupação legítima dada a exposição frequente a esse mosquito nessa faixa etária. No entanto, é irônico imaginar o mosquito perguntando a idade antes de picar alguém. Na realidade, sabemos que o mosquito transmissor dessas doenças não faz distinção de idade, sexo ou qualquer outra circunstância. O foco deve ser o combate direto para eliminar esse vetor. Enquanto a vacina é vital, é apenas parte da solução; sem erradicar o mosquito, as campanhas de vacinação não alcançarão seu potencial completo.

É preocupante o fato de que, nas redes privadas, as vacinas estão em falta, enquanto na rede pública ainda há famílias que não levaram seus filhos para serem imunizados. Um exemplo é Salvador, que possui mais de 100 postos de vacinação, mas ainda não atingiu nem 10% de cobertura devido à ausência do público-alvo.

Todo cuidado é necessário. Além das vacinas, o controle e a erradicação do mosquito exigem higiene em cada casa e terreno abandonado. Precisamos assumir o papel de fiscalizadores diretos nesse combate. O Aedes aegypti é uma ameaça real que precisa ser combatida e exterminada para evitar uma epidemia no futuro próximo. As sequelas dessas doenças, desde desconfortos simples até casos graves como a microcefalia, são motivo suficiente para nos engajarmos ativamente nessa luta.

É imperativo que tanto os cidadãos quanto as instituições governamentais façam sua parte. A situação de saúde pública no Brasil não pode continuar sendo um desconforto para todos.

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