Buscando pela ponte e não encontrando-a, o matuto
á se passaram 17 anos desde o anúncio da ponte Salvador/Itaparica, e lamentavelmente, ainda não saiu do papel. Anualmente, testemunhamos estudos e promessas por parte dos ex-governadores, e para manter o ritmo, o atual governante segue na mesma linha. Recentemente, houve uma mobilização intensa, com muitas pessoas coletando amostras de terra para estudos de sondagem do solo, na esperança de que isso impulsione o projeto.
Apesar das expectativas, a visualização dessa ponte permanece um desafio, mesmo no âmbito da imaginação. A quantidade de falácias e promessas vazias ao longo dos anos é incontável. Reuniões públicas foram realizadas repetidas vezes, envolvendo os cidadãos de Salvador e da Ilha de Itaparica, a fim de apresentar o que, no papel, poderia ser a tão aguardada solução para melhorar a mobilidade, promover o crescimento econômico e desenvolver uma cidade planejada, com melhores escolas e mais serviços de saúde. Infelizmente, tudo isso permanece apenas no reino do imaginário, sem se tornar uma realidade palpável.
É crucial manter os pés no chão diante dessa situação. Afinal, tudo isso parece mais um grande jogo de marketing, cujo desfecho está previsto para 2026, embora seja incerto se será feliz ou não. Essa novela entre Brasil e China, marcada por tantas promessas, ainda está longe de ter seu primeiro capítulo escrito, limitando-se apenas às introduções.
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