Saúde: Aedes aegypti, um descaso governamental
Vamos realizar uma análise sobre quem se beneficia com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o principal vetor da dengue, chikungunha e zika. Essas doenças compartilham sintomas semelhantes, mas cada uma possui complicações específicas, algumas das quais podem levar à letalidade. Além disso, os diagnósticos variam entre os médicos, e, em alguns casos, a imprecisão diagnóstica leva a comparações equivocadas com simples viroses.
Dengue: Uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode variar de casos assintomáticos a quadros graves, incluindo óbitos. A dengue apresenta três fases clínicas nos casos sintomáticos: febril, crítica e de recuperação, sendo a fase crítica caracterizada por sinais de alarme.
Zika: Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus Zika foi detectado em macacos na floresta Zika, na Uganda, em 1947, recebendo seu nome. O Brasil confirmou o primeiro caso em abril de 2015.
Chikungunya: Uma doença infecciosa febril causada pelo vírus Chikungunya, transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O nome significa “aqueles que se dobram” em swahili, um idioma da Tanzânia.
Surge a pergunta: por que o governo permitiu a reintrodução desse mosquito, que já foi erradicado no Brasil, mas há duas décadas não implementa políticas eficazes para a erradicação completa? A quem interessa manter esse mosquito ativo?
Recordamos casos recentes em que crianças nasceram com microcefalia devido às mães terem sido infectadas pelo mosquito, e atualmente, centenas de mães dedicam 24 horas por dia para garantir a sobrevivência de seus filhos, que dependem de ajuda vitalícia. Este é um retrato trágico da negligência governamental em relação à saúde pública.
Visão Cidade