Brumadinho e Vera Cruz ainda aguardam por justiça
No anseio por justiça, o Brasil permanece em constante espera, mesmo que tardia, ansiando por uma resolução que, infelizmente, muitas vezes parece mais uma perpetuação da injustiça. O prolongado período de espera causa danos irreversíveis às famílias e à sociedade, como evidenciado em dois trágicos exemplos: a tragédia de Brumadinho, que ocorreu em 25 de janeiro, resultando em vidas ceifadas e crimes ambientais, cuja solução permanece incerta; e o acidente com a lancha Cavalo Marinho, na Bahia, que deixou 19 mortos, provocando a expectativa de um julgamento justo para que os verdadeiros responsáveis sejam responsabilizados.
É notável, ao analisar essa situação, a representação de um país que, por vezes, parece envolto na impunidade. A justiça, muitas vezes, se mostra morosa em suas decisões devido à infinidade de recursos utilizados em cada instância, culminando no Supremo Tribunal Federal (STF). Em contrapartida, casos de interesse público parecem enfrentar obstáculos mais árduos, como evidenciado nas tragédias de Vera Cruz e Brumadinho, onde o silêncio da justiça ecoa como uma prática de injustiça.
A necessidade de uma solução imparcial é crucial, pois casos emblemáticos, como o desaparecimento de um bairro inteiro em Maceió devido à atuação da mineradora Braskem na retirada de salgema, ressaltam a urgência em enfrentar questões relacionadas ao meio ambiente e à responsabilidade social. Vale mencionar também a apreensão dos moradores na vila de Matarandiba, em Vera Cruz, devido às atividades da Dow Química. Tais eventos ilustram a importância de uma justiça eficiente e equitativa, capaz de atender aos anseios da sociedade e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.
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