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No Matuto, as expectativas são elevadas, mas o que falta são ações efetivas.

À medida que o ano de 2023 se encerra, presenciamos diversos acontecimentos aqui na roça – desenvolvimento, crescimento e uma variedade de experiências. Contudo, a roça verdadeiramente anseia por prosperidade; precisa de algo revolucionário, capaz de infundir nova vida, uma perspectiva inovadora. Ainda estamos imersos na simplicidade de tempos passados, onde qualquer melhoria é percebida como um pequeno avanço.

Concederam à roça uma escola moderna, realizaram algumas reformas pontuais, mas negligenciaram a atenção devida aos professores. Hoje, a roça carece de um hospital, embora em breve terá uma UPA. Entretanto, nós, habitantes da roça, clamamos por mais atenção. São apenas 61 anos desde que nos separamos de nossa cidade mãe, e embora jovem, temos muito a crescer. Aqueles que lideram a nossa roça devem compreender que necessitamos não apenas de melhorias superficiais, mas sim de uma universidade, de um hospital de referência, médicos especializados, transporte adequado – elementos essenciais para o desenvolvimento.

A roça não precisa de celebrações efêmeras para atender demandas de consumo. Precisa celebrar conquistas relacionadas a políticas públicas abrangentes, englobando educação, saúde, saneamento básico, moradia, emprego, renda e transporte. Este conjunto de ações revela nosso potencial significativo para todos. A roça é rica em atrativos naturais, possui uma beleza extraordinária e é habitada por um povo hospitaleiro, capaz de receber de braços abertos. Acreditamos que, com a realização da tão aguardada ponte sobre o grande dique, um marco que se arrasta por décadas, tudo mudará em prol do progresso.

É evidente que na capital não há mais espaço para expansão, conforme indicam os estudiosos. No entanto, para que a roça receba todo esse progresso, é imperativo prepará-la para o futuro. Planejamento é a chave, e assim, na Bahia, teríamos a honra de contar com a primeira cidade planejada, motivo de orgulho para todos nós.

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