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Matarandiba não deve seguir o mesmo destino dos bairros de Maceió

A extração de salgema em Maceió resulta na aparição de bairros fantasmas, forçando famílias a abandonarem suas residências sem o direito de levar seus pertences. Isso tem deixado a população profundamente revoltada com as ações da renomada empresa, que retirou seu produto de consumo econômico do subsolo de Maceió. Uma pergunta frequente é: onde estão e onde estavam as autoridades e o poder público que permitiram tal degradação do solo? É um absurdo completo que, ao longo dos anos, demonstra que nada é mais importante do que o bem-estar do povo.

Na Bahia, a comunidade de Matarandiba, localizada na Ilha de Itaparica e especificamente no município de Vera Cruz, também enfrenta problemas semelhantes, com enormes crateras sendo descobertas. Isso tem deixado a população apreensiva. Várias audiências e reuniões foram realizadas com a renomada empresa no município de Vera Cruz, onde a garantia foi dada aos moradores de que o que está acontecendo em Maceió não se repetirá em Matarandiba. No entanto, cabe a cada um perceber o perigo iminente que a população dessa vila enfrenta, considerando as informações já divulgadas.

Agora, é crucial que as autoridades, como a Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal, Governo do Estado da Bahia (Por meio do INEMA e da Secretaria do Meio Ambiente), entidades de classe, representantes do povo e, acima de tudo, a empresa responsável pela exploração do produto, se manifestem. Isso é necessário não apenas para garantir o futuro e a segurança das comunidades afetadas, mas também para evitar tragédias como a de Brumadinho. As autoridades não devem apenas lamentar, mas agir de maneira preventiva, evitando que a situação se agrave e tomando medidas eficazes para proteger vidas e o meio ambiente.

Visão Vidade

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