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Filas de embarque no sistema Ferry Boat: Uma situação Inaceitável

É perturbador testemunhar as extensas filas no sistema de ferry boat, uma experiência que para alguns é considerada prazerosa, enquanto para outros é motivo de consternação. O equilíbrio dessa balança se reflete nas diversas perspectivas sobre a normalidade dessas filas. Algumas pessoas as aceitam como parte integrante do processo de atravessar de uma margem a outra, dada a quantidade significativa de passageiros a serem transportados em um curto período. No entanto, há aqueles que enxergam uma deficiência considerável nesse sistema.

Não resta dúvida de que ambos os pontos de vista têm sua validade, cada um embasado em escolhas individuais e observações pessoais. É incontestável a necessidade de aprimorar substancialmente o sistema de ferry boat, administrado pela ITS Internacional Travessias. A empresa, que detém um contrato com o Governo do Estado da Bahia, tem sido alvo de inúmeras críticas diárias. Embora não se possa generalizar as falhas para todo o sistema, é evidente que melhorias são imprescindíveis.

A ITS Internacional Travessias, responsável pela gestão do sistema, aparentemente não correspondeu às expectativas. As reclamações frequentes dos usuários, aliadas à falta de transparência quanto aos motivos que mantêm o contrato vigente, levantam questionamentos sobre a eficiência da parceria.

O site Visão Cidade procurou obter esclarecimentos junto a um ex-coordenador do sistema ferry boat. Este profissional, que antes coordenava os horários e a logística do sistema, ofereceu insights valiosos sobre a situação. Durante a Operação Réveillon de 1996, o sistema operava com doze embarcações, incluindo nomes como Agenor Gordilho, Juracy Magalhães, Maria Betânia, Gal Costa, Rio Paraguaçú, Vera Cruz, Mont Serrat, Ivete Sangalo, Ana Nery, Baía de Todos os Santos, Catamarã Morro de São Paulo, e o Navio Maragojipe. Na época, era possível elaborar uma planilha de horários a cada vinte minutos, garantindo uma relativa agilidade mesmo durante os feriados mais movimentados.

Entretanto, o relato também destaca a decadência subsequente, com cinco dessas embarcações se transformando em sucata ou sendo destinadas ao turismo de pesca na Baía de Todos os Santos ao longo dos últimos 17 anos. Diante dessa realidade, surge a pergunta crucial: quem é verdadeiramente responsável pela defasagem no sistema de ferry boat? A resposta, sem dúvida, exige uma análise aprofundada e ações urgentes para restaurar a eficiência e a qualidade desse meio de transporte essencial.

Visão cidade

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