Energia hidroelétrica visando máxima eficiência.
A energia hidrelétrica é gerada pela conversão da força da água em energia elétrica, sendo aproveitada por meio de grandes infraestruturas hidráulicas que extraem o máximo potencial desse recurso renovável, livre de emissões, originado na própria área.
No interior das usinas hidrelétricas, ocorre a transformação da energia potencial da água armazenada nos reservatórios em energia cinética e, finalmente, em energia elétrica. A hidreletricidade apresenta vantagens e desvantagens notáveis.
As usinas hidrelétricas utilizam a água armazenada por barragens para movimentar turbinas, transformando a energia mecânica da água em eletricidade. Existem três tipos principais de usinas hidrelétricas: a fio d’água, de reservatório e de armazenamento.
A energia hidrelétrica, proveniente da transformação da força da água em eletricidade, é capturada por meio de grandes infraestruturas hidráulicas, maximizando o potencial desse recurso renovável, sem emissões e de origem natural.
Além de sua contribuição para a geração de eletricidade, a hidreletricidade desempenha um papel crucial no armazenamento de água potável. Os reservatórios das usinas coletam água da chuva, que pode ser utilizada para consumo humano ou irrigação, protegendo os aquíferos contra o esgotamento e reduzindo a vulnerabilidade a inundações e secas.
Belo Monte, com uma capacidade instalada de 11.233,1 MW e uma média de geração de energia de 4.571 MW, destaca-se como a maior hidrelétrica totalmente brasileira.
O potencial hidrelétrico do Brasil é estimado em 172 GW, sendo mais de 60% já aproveitado. Cerca de 70% do potencial não utilizado está concentrado nas bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia.
No último ano, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% da geração total (45.613 MW médio), enquanto as eólicas contribuíram com 14,6% (9.066 MW médio). Outras fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e centrais geradoras hidrelétricas (CGH), representaram 11,8% (7.291 MW médio).
A primeira usina hidrelétrica no Brasil entrou em operação em 1883, no ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha, na cidade de Diamantina (MG).
A pioneira usina hidrelétrica da América do Sul foi inaugurada em 1889, resultado da iniciativa de Bernardo Mascarenhas, visando utilizar energia hidrelétrica em sua fábrica (Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas) e na iluminação da cidade.
Das dez maiores hidrelétricas do planeta, três são brasileiras: Itaipu Binacional, Belo Monte e Tucuruí. Assim, a geração hidrelétrica assume o papel de principal fonte de energia do Brasil, refletindo o orgulho do país em possuir um robusto parque de usinas desse tipo.