Eleições de 2024: Lições aprendidas, estratégias repetidas
O cenário político atual apresenta uma notável repetição de estratégias, reminiscentes das últimas eleições no estado da Bahia. No passado, o PT guardou a sete chaves o nome de seu candidato ao governo, e agora essa tática ressurge na capital baiana e em vários municípios da região metropolitana, incluindo Lauro de Freitas, Itaparica, Vera Cruz, entre outros. Eventos semelhantes, como a retenção do nome do candidato, estão ocorrendo em diversas cidades do interior baiano, onde os adversários do PT são, em sua maioria, membros da base aliada do governo estadual. Surge a pergunta se essa será mais uma estratégia delineada pela sigla.
Ao examinarmos brevemente os fatos em Salvador, o atual prefeito, candidato natural à reeleição pela União Brasil, enfrentará provavelmente os opositores Robson Almeida do PT e Geraldo Júnior do MDB,Olivia Santana PCdoB. Em Lauro, a atual prefeita adota uma postura cautelosa, afirmando que não é hora de citar nomes, enquanto em Itaparica, o atual gestor do PSD disputa a reeleição contra seu vice, Raimundo Pereira, que pertence ao PCdoB, mas pode migrar para o PT. Em Vera Cruz, todos eram candidatos do prefeito em seu segundo mandato, mas agora surgem nomes como Wilson Pedreira (Nego da Coroa) do PSD, e o candidato do prefeito será definido provavelmente após o Carnaval, entre seu vice, Emerson Santana, ex-Republicano, e Igor Pinho, o procurador do município.
Este momento é de ajustes, uma espécie de Natal político, uma temporada de confraternização. Talvez, no espírito dessas circunstâncias, os líderes políticos encontrem entre si o líder que se destaque como o futuro gestor municipal, aquele que o povo escolherá, depositando sua confiança. Agora, resta apenas aguardar as decisões a serem tomadas pelos membros deste quebra-cabeça político, pois o povo, o verdadeiro interessado, já deve ter uma ideia de em quem depositará seu voto no dia 6 de outubro de 2024.
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