A situação no sistema de ferry boat, tanto na ida para a Ilha quanto na volta é preocupante
As enormes filas e situações constrangedoras durante o período festivo são recorrentes, dado o aumento significativo na demanda. É sabido que a maioria das pessoas deseja passar o Réveillon na Ilha de Itaparica ou utilizar o ferry boat para ir para o sul da Bahia. Isso é algo comum e rotineiro desde os primórdios do sistema, concebido originalmente para veículos, não para pedestres.
Com o crescimento e a expectativa em torno da Ilha de Itaparica como um paraíso, a demanda aumentou consideravelmente. Surgiram condomínios, loteamentos e novas vias foram abertas, levando a uma população que, de acordo com o IBGE, saltou de 44 mil habitantes para quase 200 mil. Esse aumento exacerbado resulta em filas extensas, transformando a travessia de Salvador para a ilha durante o Réveillon em um teste de paciência e esforço para todos os envolvidos.
A situação se agrava consideravelmente ao considerar que todo esse transtorno de ida para a Ilha, que já é significativo em 8 a 10 dias em média, se repete de forma mais constrangedora durante o retorno nos dias primeiro, segundo e terceiro de janeiro. A população, que atravessou em praticamente 10 dias, estará retornando em apenas um ou dois dias, tornando a situação praticamente inviável. Espera-se que o governo do estado encontre uma solução para esse problema de longa data, que se arrasta há décadas. Nos últimos 17 anos, a situação se agravou, exigindo uma intervenção urgente. A população e os usuários desse sistema deficitário, chamado ferry boat, não suportam mais. Aguardamos ansiosamente por ações efetivas que resolvam esse problema, uma vez que o retorno promete ser igualmente tumultuado.
Foto:Metro1
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