Ser discípulo de si mesmo
Mateus 16:24 Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. 25 Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.
O “si mesmo” ao qual Jesus se refere não é o eu puro;criado por Deus. é o eu fetichizado; egoista,centrado nos próprios desejos e sonhos.
É o eu morto, porém, existente compulsão carnal e justificativas para o não crescimento na sensibilidade da vida em Cristo e no cumprimento do ‘Ide” de Jesus
Segundo Paulo, talvez ecoando o “deixa os mortos enterrarem seu mortos…” de Jesus — o espírito está morto a menos que seja vitalizado pela percepção do amor de Deus.
Ser discípulo tem a ver com o sepultar o velho homem, e viver para Cristo de verdade.
O velho homem não tem a agenda convertida a Cristo para fielmente estar no discipulado e nos cultos.
O velho homem não se dá a Jesus,nem dá o que produz como o dízimo ofertas e primícias pois as suas vaidades e soberba o impede de crer na provisão divina e na fidelidade de Deus em cumprir o que promete.
Até que o Evangelho avive o ser espiritual no [ eu profundo], o que existe em nós é alma vivente em pulsão, por vezes controlada pela razão, mas, ainda assim, alma em pulsão que colocou o “Eu” como centro e não a Cristo.
Portanto, o “discipulo” sem Cruz não faz discípulos de Jesus.
mas de “um certo Jesus”, que não é o dos evangelhos, e que faz discípulos conforme o mundo, conforme o século, conforme a morte e vaidade de si mesmo dentro da Igreja.
Jesus nos chama Nele, para negarmos o “si mesmo” e construirmos o eu real pelo levar da Cruz.
Bispo: Cleonicio Filho