Evangelização

O crente maduro

Tem uma firme convicção de sua fé em Cristo, e está pronto a lutar por ela.
O testemunho pessoal de Paulo é este: “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (I Timóteo 1.12).
Nesse mesmo texto, poucas linhas antes, ele exorta a Timóteo: “Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus” (v 😎.
Ser maduro na vida cristã é ter convicções firmes naquele em quem cremos.
Nós podemos fazer essa mesma afirmação do apóstolo?
Sabemos em quem temos crido?
É a convicção firme que nos sustentará no testemunho que precisamos dar ao mundo em que vivemos.
A nossa fé em Jesus, bem firmada em nosso coração, nos habilita a estar firmes diante de oposições, rejeições, perseguições e descriminações, motivadas por nosso testemunho. Hebreus 11 trás uma longa relação de crentes que sofreram pela fé e conclui dizendo que eles foram: “homens dos quais o mundo não era digno”. Por que motivo não eram dignos do mundo?
Por manterem uma convicção inabalável, uma fé inquestionável, propósitos firmes e um testemunho vivo diante de um mundo em trevas.
Quando Jesus pede aos discípulos: “sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5.48), é preciso que levemos isso a sério e lutar para corresponder a esse mandamento.
Se não buscamos crescer em direção à perfeição o Espírito Santo não operará em nossa vida cristã, então, mudanças não ocorrem, não progrediremos na direção do propósito que de nós foi requerido alcançar.
Dessa forma a vida cristã fica estagnada. Não experimentaremos o poder de Deus operando mudanças em nossa vida, pois, as dúvidas e as incertezas sobre as verdades eternas, debilitam o nosso vigor espiritual.
2) Você está fundamentado e se exercita na prática da verdade?
A epístola aos Hebreus diz: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também, o mal” (Hebreus 5.14).
Não é suficiente o ensino que recebemos, é preciso praticá-lo.
A constante prática da verdade, o exercício dos fundamentos da fé e a formação de hábitos que reflitam a vontade e o caráter de Deus, asseguram o alcance da maturidade espiritual.
Disciplina espiritual requer tempo, esforço e dedicação.
Jesus é a pérola preciosa e o Reino é um tesouro oculto, valores inquestionáveis, que precisamos nos apropriar deles.
Para alcança-los, visando a nossa maturidade, precisamos bater, pedir, buscar, como ensina o nosso Mestre: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mateus 7.7).
Peçamos capacitação e ela nos serão dada; batamos à porta em busca de forças para prosseguir e elas nos serão concedidas; busquemos a graça fortalecedora de Deus para prosseguir na jornada, e a acharemos imediatamente.
Nesse sentido, não se alcançam vitórias por um acaso, mas através de uma prática da verdade e com uma decisão de vivê-la.
Em Mateus 28.18-20 Jesus mostra que o processo do discipulado implica em “ensinar a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado”.
Portanto, não basta aprender o ensino, é preciso guardá-lo, o que significa praticá-lo.
O resultado disso não é um diploma, mas, uma qualidade de vida que reflete a presença daquele que vive em nós.
Se você meditou e vai praticar diga:Eu creio e recebo!

Bispo Cleonicio Filho

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