Evangelização: Meditação
Jesus não foi crucificado sozinho. Dois ladrões ocuparam cruzes uma de cada lado dele (Mateus 27:38;
A princípio, ambos ridicularizaram Jesus (Marcos 15:29-32).
Mas um deles evidentemente mudou de opinião. “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, esperando nós, na verdade, com justiça, confiança porque o castigo que os nossos atos mereceram; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. te digo que hoje estaremos comigo no paraíso” (Lucas 23:39-43).
O Bom Exemplo do Ladrão
Apesar da história criminosa deste homem, ele se tornou um bom modelo. Ele se arrependeu. Inicialmente, ele tinha se juntado às pessoas zombando de Jesus.
Mas, acusado por sua consciência, ele mudou e começou a defender o Senhor.
É difícil mudar, duro admitir que estávamos errados.
É muito mais fácil continuar nos velhos hábitos e ser levado pela maré. Este ladrão mudou de direção e começou a nadar contra a corrente.
Ele temia a Deus. Ele já estava sofrendo uma morte angustiosa, mas entendia que havia castigos piores do que a crucificação.
Precisamos erguer a cabeça e encarar nossos pecados e suas consequências. Precisamos dizer, “pequei”, sem acrescentar desculpas. Sempre que cometo um erro, a culpa é minha (1 Coríntios 10:13).
Ele Defendeu Jesus. Ele proclamou a inocência de Jesus. Certamente este ladrão já sabia algo sobre ele antes, talvez o tivesse ouvido pregar ou mesmo tivesse-o conhecido pessoalmente.
Jesus exaltará somente aqueles que se humilham e pedem sua ajuda.
O bom exemplo deste ladrão mostra nossos próprios fracassos mais claramente. Somos tão bons como o ladrão arrependido?
Bispo Cleonicio Filho