Esporte

Bahia:Uma empresa sem CEO, um time sem comando ,uma equipe preste a cair para a série B

O Bahia tornou-se uma empresa, mas seus executivos parecem não ter metas, nem sistema de avaliação, passando a impressão de que é uma empresa sem CEO. O Bahia, cuja equipe não ganha há 14 jogos,  tornou-se um dos times brasileiros que mais investem em contratações, mas o elenco, que tem bons jogadores, não tem comando e o técnico tem demonstrado ser incapaz de dirigir um clube que está entre os maiores do país.

O Bahia não tem CEO, porque o City já ultrapassou mais de R$ 100 milhões gastos com reforços apenas nesta temporada e o resultado que apresenta é pífio, com o clube na porta da zona de rebaixamento que leva à Série B. Um CEO competente deveria saber que se o clube for para a série B, as receitas despencarão e isso está a um passo de acontecer.  O Bahia não tem CEO, porque está perdendo oportunidades financeiras, deixando de ganhar quase R$ 10 milhões de reais na disputa pela Copa Brasil e está prestes a ver a renda média dos jogos se reduzir, pois a torcida está cansando de tantas derrotas. O Bahia não tem CEO porque, se tivesse, já teria demitido um técnico experimental que, embora ganhando a peso de ouro, não tem cacife, nem história  para ser o comandante  do Esquadrão de Aço.

O Bahia investiu milhões  na contratação de atletas nesta temporada, e jogadores como  Cháves, que custou R$ 18 milhões, Cauly, ao preço de R$ 13,8 milhões, Ademir, que custou R$ 13 milhões  e muitos outros até que mostram capacidade de jogo e se bem dirigidos poderiam trazer resultados ao clube. Mas o problema do Bahia não está no elenco, está no treinador, Renato Paiva, cujo maior destaque no currículo foi ser treinador da equipe de base do Benfica e que o Cyti trouxe para o Bahia com um inexplicável contrato de 2 anos, como se tivesse investindo para o futuro, fazendo do clube um laboratório para técnicos e jogadores, como já dissemos anteriormente.(Veja aqui). O treinador não passa confiança, não passa garra, nem liderança em campo ,como se viu na partida contra o Grêmio, quando o time, como sempre, não soube conter as investidas do adversário, e no momento da disputa de pênaltis o treinador mais uma vez fez escolhas erradas.

Paiva se mostra perdido, parece não ter se adaptado aos torneios brasileiros, que pela grande quantidade de partidas, não permite ao técnico fazer experimentações ao longo do campeonato, pelo contrário, a estratégia é armar um time principal e ter um banco de reservas para suprir as necessidades. Paiva sequer foi capaz de armar esse time principal, pois não consegue repetir o mesmo time em campo, não sabe sequer armar uma defesa, e seu melhor desempenho, na armação de algumas jogadas de ataque, deixa a desejar na finalização.

Ora, se um executivo de empresa vem reiteradamente apresentando prejuízos, mostrando-se incapaz de alcançar metas, o CEO deve demiti-lo. Quando falamos do CEO do Bahia, estamos nos referindo ao diretor de futebol, Cadu Santoro, que, aliás,  pouco se pronuncia sobre o desempenho pífio do clube, mas se ele não resolve é preciso apelar para o executivo que está acima dele, o CEO do City Football Group, Ferran Soriano, que precisa tomar uma posição para evitar que o Bahia faça uma campanha vergonhosa no Brasileirão e caia novamente para a Série B.

Bahia e Econômica

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