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Situações de hipoglicemia exigem atendimento com rapidez

São muito frequentes nas unidades de saúde de pronto atendimento, casos de pessoas com pressão alta elevada causada por dor ou ansiedade. São “pseudos crises hipertensivas”, mas que merecem atenção com o uso de medicação para a dor ou para a ansiedade. Ao citar a situação, a endocrinologista do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, Ludmila Chaves, mostrou hoje, na sessão multiprofissional “ Manejo das alterações glicêmicas dos pacientes no Cedeba” a importância do conhecimento da equipe para garantir o atendimento com segurança às pessoas que apresentem situações graves durante o atendimento ambulatorial.

A sessão, iniciativa da Coordenação de Ensino e Pesquisa (COEP), do Cedeba, reuniu médicos, profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos), farmacêuticos e técnicos de laboratório. Embora o Cedeba não seja unidade de emergência, são muito frequentes situações que exigem atendimento rápido para pessoas com diabetes, que podem apresentar hipoglicemia, hiperglicemia e crise hipertensiva.

HIPOGLICEMIA, MAIOR RISCO

A endocrinologista apresentou de forma didática, durante a sessão o que fazer em situações de hipoglicemia e hiperglicemia. Na primeira, quando os níveis de glicose no sangue caem (menor que 70), os principais sintomas são a sudorese intensa, tremores, tonturas, desmaios e confusão mental. A hipoglicemia – explicou – exige pressa – porque pode causar danos e morte cerebral e evoluir para óbito. Na forma mais leve, deve ser oferecido 15 a 20 gramas de carboidratos simples (sache de mel, açucarada), devendo ser evitadas balas com leite ou chocolate porque a reposição da glicose torna-se mais lenta.

A coordenadora da COEP, endocrinologista Jeane Macedo, também chamou a atenção para a gravidade da hipoglicemia, devido ao maior risco de morte. Muitas vezes a pessoa com diabetes apresenta glicemia entre 300 e 400 e não apresenta sintomas de hiperglicemia, por conviver com taxas elevadas, no caso do diabetes sem controle.

Ludmila Chaves disse que a equipe deve ser proativa no atendimento aos casos de emergência. Se a pessoa apresenta pressão muito elevada, dor no peito que se irradia pelo braço, o profissional de enfermagem não precisa esperar pelo médico, mas providenciar o ECG (eletrocardiograma) enquanto aguarda a chegada do SAMU.

No encerramento da sessão, profissionais da equipe multidisciplinar destacaram a importância da sessão. A líder da Enfermagem, Iara Melo “ disse que “ o conhecimento nos deixa mais seguros nos momentos de intercorrências”. A coordenadora da COEP destacou a importância da capacitação da equipe, anunciando o tema da próxima sessão, no dia 1º de junho: ”O Tratamento d

SESAB

(Foto: Marcello Casal Jr)

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