Eleicões

Paiva critica primeiro tempo do Bahia em empate: ‘Confusão tremenda’

O jejum do Bahia no Campeonato Brasileiro continua. Neste sábado (20), o Esquadrão empatou em 1×1 com o Goiás, na Arena Fonte Nova, e chegou ao terceiro jogo na Série A sem vencer – o time já vinha de duas derrotas, para Santos (3×0) e Flamengo (3×2). Após o fim da partida, o técnico Renato Paiva reconheceu que a equipe não esteve em um dia bom.

O tricolor começou mal a partida, com muitos erros. Ainda assim, conseguiu sair na frente no placar ainda no primeiro tempo, com Everaldo. Mas levou o empate seis minutos depois, com Bruno Melo. Paiva criticou a atuação do time na etapa, ao que chamou de ‘confusão tremenda’.

“Pensava que isso iria tranquilizar a equipe. Não tranquilizou. Depois sofremos um gol infantil. A bola passa em um espaço mínimo, a barreira abre. Uma falta desnecessária. Muitos erros que a equipe cometeu”, completou.

A insatisfação fez o treinador mudar no intervalo. Paiva sacou Gabriel Xavier e colocou Acevedo, alterando o esquema de 3-4-3 para 4-3-3. Na visão dele, houve maior equilíbrio, mas ainda longe do que esperava para a partida.

“Tentei ter uma equipe mais ofensiva, porque era um jogo que estava muito mais preocupado em atacar o time adversário, trabalhando os desequilíbrios para evitar contra-ataques. No intervalo, senti que a equipe não estava bem, e decidir mudar para o 4-3-3. Na segunda parte, sem sermos brilhantes, fomos melhores do que na primeira parte. Com mais bola, mais equilibrados, menos espaço para o adversário nos atacar. Não conseguimos ser o time que eu quero. Satisfeito não estou. Estou satisfeito com o esforço dos jogadores, mas, com a qualidade, não estou. Não vou satisfeito para casa nem com a exibição, nem com o resultado”, avaliou.

Paiva confessou que esperava o Goiás com uma forma de sair diferente. O treinador disse que errou na preparação para a partida, o que acabou causando o desempenho ruim do time.

“Os erros foram dois. Primeiro meu, porque me preparei, ao ver o Goiás, em uma saída a três. E o Goiás fez uma saída a dois. A ideia era bloquearmos com três na frente para que a saída de três não fosse efetiva. Sabia que se déssemos espaço, o Goiás iria jogar. Tive que parar para corrigir. Para acertar, colocar Everaldo mais baixo, e deixar Biel e Ademir mais centralizados. Um pouco de minha preparação, mas também da leitura deles. Mas assumo essa responsabilidade sem problema nenhum. Nós, às vezes, nos oreparamos em função da análise do adversário mas, obviamente, eles também tentam fazer isso. Enganar, mudar, faz parte. Nesse aspecto, não estivemos bem”, afirmou.

O outro erro apontado pelo técnico foi um cansaço por parte dos jogadores. Principalmente mental, com o acúmulo de várias partidas e viagens em sequência.

“Depois, acho que senti os jogadores com o cansaço do acumulado dos jogos. Cansaço mental, os erros não forçados. Tem um pouco a ver com isso, não com treino. Praticamente não treinamos. É um ciclo de jogos pesados, viagens. Fui sentindo como estavam. Biel e Ademir dão sempre uma verticalidade, mas não… Melhoramos na segunda parte, mas algumas situações não controlamos. Os gols que falhamos, os erros. Os jogadores não erram porque querem. É um jogo que não me deixa satisfeito”, assumiu.

Agora, o Bahia terá uma semana livre para treinos. O Esquadrão só volta a entrar em campo no próximo fim de semana, para enfrentar o Internacional, pela 8ª rodada do Brasileirão. O jogo será no domingo (28), às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Correio

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