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Carlos Muniz repudia xenofobia de vereador de Caxias do Sul contra baianos

e não se admite esse tipo de postura de um vereador. O petista disse que as ameaças são de quem está defendendo seus financiadores de campanha: “Defendem quem paga para eles estarem ali, representando essas empresas que lucram em cima do trabalho de exploração”. Para Suíca, as empresas acusadas devem responder na Justiça e o Ministério do Trabalho intervir e punir os patrões.

“Querem manter trabalhadores baianos em situação de trabalho análogo à escravidão para produzir vinhos para os ricos beberem. Isso é uma vergonha. É esse tipo de gente que queria comandar o Brasil. São pessoas assim que não consideram os diretos dos nordestinos”, diz.

O caso

O vereador Sandro Fantinel se manifestou no caso dos trabalhadores resgatados em situação de escravidão nas vinícolas da região. Ele pediu que empresas “não contratem mais aquela gente lá de cima”, em referência a trabalhadores baianos. Disse também que “a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor”.

Mais de 200 pessoas foram resgatadas de um alojamento em Bento Gonçalves, onde eram submetidas a trabalho análogo à escravidão na colheita de uva para vinícolas e produtores rurais locais. Eles relatam extorsões, ameaças, agressões e até tortura com choques elétricos e spray de pimenta. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 194 dos resgatados retornaram à Bahia.

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