Salto alto na folia: secretária de Saúde faz alerta ao número de atendimentos ortopédicos no Carnaval
Nas ruas, nos blocos e nos camarotes a presença de um acessório não passa despercebido no carnaval: o salto alto. O problema é que esse o fiel escudeiro de muitas pessoas também é o vilão dos traumas ortopédicos. Para se ter uma ideia do risco oferecido, desde o início do carnaval foram realizados 180 atendimentos ortopédicos nos módulos de saúde da Prefeitura de Salvador.
“Temos percebido um número significativo de pessoas que têm acessado os postos de saúde para atendimentos ortopédicos ligados ao uso do salto alto. O Carnaval é uma festa de rua e o ‘salto’ não dá a estabilidade necessária para brincar, pular e andar em meio à multidão. Por isso, nosso conselho é para que evitem esse tipo de calçado nos circuitos, dando preferência aos mais confortáveis e saltos baixos”, alerta Ana Paula Matos, vice-prefeita e titular da Saúde soteropolitana.
Sobre as mulheres, elas têm sido maioria quando o assunto é atendimento com quadro de intoxicação alcóolica. Dos 63 foliões assistidos nos módulos instalados nos circuitos por uso excessivo do álcool neste domingo, 63,5% dos pacientes foram do sexo feminino (40).
“Quando você junta o álcool e o salto alto no Carnaval, o resultado pode ser perigoso. Por isso optem pela comodidade de calçados mais confortáveis e adequados para evitar possíveis lesões durante a festa, assim vocês curtirão bem mais e não precisarão voltar mais cedo para casa. Melhor trocar o salto alto pelo baixo do que pelo gesso ou atadura”, brincou Ana Paula Matos.
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