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Carlos Muniz defende independência e harmonia entre os poderes 

O novo presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PTB), tomou posse na manhã desta segunda-feira (2), em Solenidade de Assunção dos Cargos da Mesa Diretora, realizada no Plenário Cosme de Farias. 

“Pretendo usar toda a minha capacidade de diálogo e articulação para construir pontes, ajudando na volta da ‘normalidade’ cívica e política, além atuar para garantir a preservação da democracia e dos direitos básicos dos cidadãos. Até porque precisamos oferecer oportunidades iguais para quem teve sorte diferente. Esse é o papel do homem público”, disse Carlos Muniz em seu primeiro discurso como presidente do Legislativo de Salvador no biênio 2023-2024.

Carlos Muniz destacou em sua fala a gratidão ao ex-presidente e agora vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), que renunciou ao mandato de vereador para ocupar o novo cargo para o qual foi eleito em outubro de 2022.

O vereador Carlos Muniz disse que trabalhará incessantemente para manter a autonomia e independência da Câmara de Salvador assim como fez seu sucessor em sua gestão. “A independência que Geraldo Júnior trouxe a esta Casa será mantida no meu mandato como presidente do Legislativo de Salvador.  E realizaremos uma gestão compartilhada com todos os vereadores. E os servidores da Câmara de Salvador terão todo o meu respeito”, frisou. “Não será tarefa fácil substituir meu amigo, meu irmão, Geraldo Júnior”, completou o novo presidente. 

Ele também fez questão de destacar que sua gestão será participativa e, em aceno aos vereadores, disse que “podem ter certeza que irão participar de tudo que for decidido nessa Casa”.

Geraldo Júnior fez a transmissão do cargo para o seu sucessor. “Me afasto apenas constitucionalmente, mas jamais deixarei de atuar a favor dessa Casa. Na Vice-Governadoria, todos terão um defensor ferrenho do parlamento”, afirmou Geraldo Júnior. 

A atividade legislativa da Câmara segue em recesso e os trabalhos serão reabertos na manhã de 2 de fevereiro, em sessão também no Plenário Cosme de Farias. 

Mesa Diretora biênio 2023-2024

A Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2023-2024 tem o vereador Carlos Muniz (PTB) como presidente e é composta também por Cátia Rodrigues (União), 1ª vice-presidente; Sabá (PP), 2º vice-presidente; Marcelo Maia (PMN), 3º vice-presidente. Isnard Araújo (PL), 1º secretário; Ricardo Almeida (PSC), 2º secretário; Átila do Congo (Patriota), como 3º secretário; e Edvaldo Brito (PTB), 4º secretário. O vereador Alexandre Aleluia (PL) será o corregedor e Augusto Vasconcelos (PCdoB) continuará como ouvidor-geral.

Além de Muniz e Geraldo Júnior, a mesa de trabalho da solenidade contou com o ex-vereador Super Geraldo; a desembargadora Gardênia Duarte, 1ª vice-presidente do Tribunal de Justiça, representando o presidente do TJ-BA, Nilson Castelo Branco; o deputado Samuel Júnior (Republicanos), representando o presidente da AL-BA Adolfo Menezes; o 1º secretário vereador Isnard Araújo (PL); o 2º secretário Ricardo Almeida (PSC), o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Cel Paulo Coutinho; o comandante-geral dos Bombeiros Militares, o coronel Adson Marchesini; o tenente-coronel Sérgio Ribeiro, representando o General de Divisão Marcelo Arantes Guedon, comandante da 6ª Região Militar, e a subdefensora Donila Fonseca, representando o defensor público-geral, Rafson Menezes. 

Biografia

Carlos da Silva Muniz nasceu em Salvador, no dia 17 de abril de 1971. Comerciante, tem o ensino médio completo. Sua origem está no bairro de Fazenda Grande do Retiro, mas ele viveu a infância no Barbalho, bairro em que mora até hoje. 

Carlos Muniz se candidatou pela primeira vez em 2004, quando teve mais de cinco mil votos. Foi em 2008 que se elegeu pelo PTN para ocupar uma vaga no Legislativo da capital baiana, quando teve 6.544 votos. Em 2012, renovou o mandato para o período de 2013 a 2016, como o vereador mais votado de Salvador com 16.959 votos. Em outubro de 2016, foi reeleito com 13.129 votos. Em abril de 2020, filiou-se ao PTB, e na eleição deste ano voltou à Câmara com 9.118 votos. 

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