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Sócios do Bahia decidem hoje sobre venda do clube ao Grupo City

O futuro do Bahia vai ser definido neste sábado (3), quando os sócios votarão sobre a constituição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a venda do clube para o City Football Group. Duas assembleias serão realizadas de forma presencial na Fonte Nova e online.

A aceitação da proposta apresentada pelo Grupo City é encarada pelo Bahia como a solução para o salto no patamar esportivo e financeiro que o clube busca para voltar a competir em nível mais alto no cenário nacional.

Caso os associados aprovem a venda, o Esquadrão passará a fazer parte de um dos mais maiores grupos de gestão de futebol do mundo. Atualmente, o CFG conta com 11 clubes espalhados pelo planeta. A promessa do fundo dos Emirados Árabes é fazer do Bahia a segunda equipe da franquia, atrás apenas do Manchester City, da Inglaterra. 

Assembleias
lista de sócios aptos a participar dos pleitos foi divulgada no site do Bahia. O torcedor precisa ficar atento, já que duas votações diferentes serão realizadas. Pela manhã, das 8h às 13h, será decidido pela adequação ou não do estatuto tricolor à Lei 14.193/2021, conhecida como Lei da SAF. 

Caso esta mudança seja aprovada – o que permitirá ao Bahia se tornar uma SAF -, uma segunda votação será realizada à tarde, entre 14h e 19h. Será neste pleito que o sócio indicará se aceita ou não a proposta apresentada pelo Grupo City. 

O sócio apto a participar das assembleias pode votar presencialmente, na Fonte Nova, ou online, através do site disponibilizado pelo Bahia. É possível também optar por um modelo em cada votação.

Oferta de compra 
Bahia e Grupo City iniciaram as negociações desde o ano passado. Em setembro deste ano, a oferta foi oficialmente apresentada aos conselheiros em uma reunião que contou com a participação de Ferran Soriano, CEO do conglomerado. 

Na oferta, o Grupo City planeja aportar cerca de R$ 1 bilhão no Bahia ao longo de 15 anos e controlar 90% das ações da SAF a ser criada. O valor será utilizado para o pagamento de dívidas, montagem do elenco, investimento em estrutura, categorias de base e outros. 

A divisão prevista em contrato está assim:

50% para a compra de jogadores;
30% para o pagamento de dívidas;
20% para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
O documento foi analisado pelos conselhos Deliberativo e Fiscal do Bahia. Os órgãos emitiram parecer favorável e agora cabe aos sócios do tricolor decidir pela venda ou não do clube.

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