Política

Roma diz que função do Estado não é cobrar impostos e “fazer caixa”

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), fez dura crítica ao governo petista de Rui Costa e sua sanha arrecadatória. “O governo do Estado não é para estar arrecadando e ficar fazendo caixa. O governador anunciou a comemoração de mais de R$ 2 bilhões extras de arrecadação em cima do sofrimento do povo baiano. Nós queremos desonerar e é isso que está acontecendo no Brasil”, disse Roma, em entrevista à TV Bahia realizada no início da tarde deste sábado (13).

“Nós vamos fazer na Bahia o que está dando certo no Brasil. Hoje se observa que estamos vivendo a realização de uma promessa do Brasil ser uma grande nação. O Brasil que hoje já está chegando ao final do mês com deflação, diferente dos Estados Unidos, país muito rico e que está vivendo a maior inflação dos últimos 40 anos”, comparou o ex-ministro da Cidadania.

Roma ainda explicou que, com a redução de impostos, a gestão Bolsonaro ainda conseguiu aumentar a arrecadação. “Quando baixa o imposto e alivia em cima do cidadão, a economia flui, isso gera mais emprego e mais atividade econômica. E é isso que nós vamos fazer aqui na Bahia. Diferente dos outros candidatos que têm por hábito aumentar impostos para, em época de eleição, distribuir migalhas à população”, disse Roma, que salientou o desejo de tornar a Bahia mais atrativa a novos investimentos.

Questionado se as recentes reduções de impostos nos combustíveis e no gás de cozinha por Jair Bolsonaro (PL) seriam por conta do período eleitoral, Roma apontou que a redução tributária é uma marca de todo período da gestão do presidente. “Desde o início do governo, Bolsonaro zerou e diminuiu muitos impostos. Houve desoneração no ano passado inclusive”, explicou o candidato a governador do PL, que mencionou a redução de IPI para centenas de produtos.

O candidato a governador pelo PL defendeu também o investimento da educação básica na Bahia, atualmente ocupando os últimos lugares nas avaliações nacionais como o Ideb. “Nós precisamos dar ensino de qualidade para os baianos. Hoje mais de um milhão e meio de baianos não consegue ler ou escrever um simples bilhete ou fazer uma operação de matemática”, disse Roma.

Roma também salientou que, com a chegada da tecnologia 5G, proporcionada pela Gestão Bolsonaro, levará essa qualidade de ensino para toda a Bahia, bem como o modelo de escolas cívico-militares, case de sucesso no Brasil, mas desprezado na Bahia por questões ideológicas. “Vamos levar o tablet 5G para nossos alunos e vamos fortalecer também a implantação das escolas cívico-militares que, por questões ideológicas, o PT tem refugado, uma política que tem melhorado muito a educação em todo o Brasil”, sinalizou Roma.

Ascom

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