Salvador

Furto e vandalismo trazem prejuízo à iluminação pública de Salvador

Somente no primeiro semestre deste ano, a Diretoria de Iluminação e Serviços Públicos (Dsip), vinculada à Secretaria de Ordem Pública (Semop), já gastou R$750 mil para reposição de material furtado ou manutenção de equipamentos danificados por vândalos na capital baiana. O registro mais recente aconteceu na quarta-feira (27), no terminal de carga do Aeroporto de Salvador, onde criminosos promoveram o furto de luminárias e cabos, além da destruição de postes.

De acordo com o setor, os furtos e vandalismos ocorrem constantemente na região. De janeiro até este mês de julho, houve a necessidade de reposição de 1,2 mil metros de cabo, seis postes, seis novos braços de iluminação e seis luminárias de LED.

No início de 2022, a Dsip já havia recuperado todo o circuito de iluminação do Aeroporto, com o lançamento de cabos de alumínio, para minimizar os furtos, além de implantação de postes e substituição de todas as luminárias por LED. Anteriormente, entre sábado (24) e quarta-feira (27), vândalos furtaram 400 metros de cabo de cobre, além de três postes com duas luminárias em LED na região do Dique do Tororó.

Danos ao cidadão – Além do gasto para repor peças e restabelecer o fornecimento do serviço de iluminação, os trechos escuros causam diversos transtornos aos cidadãos, inclusive a insegurança. Com furtos e depredações que vêm ocorrendo na cidade, a Prefeitura realiza um esforço ainda maior para repor os elementos e garantir o bem estar da população. Em 2020, o gasto municipal com furto e depredação da iluminação pública foi de R$626 mil. Já em 2021, o valor foi ainda maior: R$813,7 mil.

De acordo com o gerente de monitoramento e manutenção da Dsip, Leonardo Pimentel, há diversos malefícios desta prática para a cidade. “É um grande prejuízo gerado as grandes vias e espaços, como no caso do Dique do Tororó, que acaba ficando sem a iluminação pública devida. Além disso, a exposição da rede elétrica energizada gera um aumento do risco de choque elétrico, colocando as pessoas em risco”, explicou.

Pimentel estima mais de 600 ocorrências do gênero apenas este ano, especialmente em vias de grande circulação, a exemplo da região do Acesso Norte e das avenidas Antônio Carlos Magalhães (ACM) e Luís Viana Filho (Paralela).

Para evitar atos de vandalismo, a diretoria utiliza diversos métodos antifurto, reforçando os eletrodutos com envelopamento em concreto e a caixa de passagem, buscando dificultar o acesso à fiação. Os cabos e eletrodutos são enterrados e concretados a uma profundidade maior, dificultando o furto. Além disso, tem levado o caso às autoridades de segurança pública, no sentido de tentar estratégias para coibir o crime.

Como denunciar – Todo cidadão que perceber atos de vandalismo na cidade, sejam ligados a iluminação pública ou as demais áreas da cidade, pode denunciar a ação através do telefone 156. O contato também pode ser feito via internet através do portal Fala Salvador (www. falasalvador. ba. gov. br).

De acordo com o Artigo 163 do Código Penal, o ato de vandalismo é crime (destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia), com pena de detenção de um a seis meses, ou multa.

SECOM

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