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Ayrton Senna do Brasil

Tido como um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, Ayrton Senna faleceu há exatos 28 anos em um trágico acidente no GP de San Marino, em Imolá.Ayrton Senna da Silva morreu, aos 34 anos, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, em 1º de maio de 1994, num fim de semana marcado por acidentes na Fórmula-1. O piloto austríaco Roland Ratzenberger falecera durante os treinos da véspera. E, antes disso, o brasileiro Rubens Barrichello sofrera um acidente na curva Tamburello, mesmo local no qual Senna, a 300 quilômetros por hora, perderia o controle de seu carro, chocando-se violentamente contra um muro.Senna iniciou sua carreira aos 13 anos, competindo nas provas de kart. Foi campeão sul-americano e brasileiro. Em 1981, ingressou na Fórmula Ford, onde também acumulou títulos, e, em 1983, foi campeão de Fórmula-3. No ano seguinte, com 24 anos, começou a competir na Fórmula-1. Em dez anos, foram 41 vitórias e três campeonatos mundiais – 1988, 1990 e 1991 –, todos pela McLaren. A temporada de 1994 era a primeira que piloto disputava pela equipe Williams.

A velocidade e a habilidade na chuva garantiram atuações antológicas nas pistas que o fazem ser considerado por muitos o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos. “O Ayrton era um espetáculo”, recorda-se o narrador Galvão Bueno, “Tivemos vários ídolos em todos os esportes. Mas o Ayrton ultrapassou todos os parâmetros estabelecidos para um ídolo esportivo. Ele era mais que um ídolo, era um herói brasileiro. Ele era o Ayrton Senna do Brasil. Um dia, o Mário Jorge Guimarães, meu velho companheiro de tantos e tantos anos na Globo, disse: ‘Você tem noção do que fez?’ Eu perguntei: ‘Não, o que foi?’ Ele respondeu: ‘Você mudou o nome do cara. Ele não é mais o Ayrton Senna, é o Ayrton Senna do Brasil.’ E ele virou realmente o Ayrton Senna do Brasil. Ele era o nosso herói, ele era o brasileiro que dava certo.”

A morte de Ayrton Senna colocou em evidência a questão da segurança dos carros e dos circuitos automobilísticos. Após muitas investigações, a perícia concluiu que o piloto brasileiro perdera o controle do carro devido à quebra da coluna de direção. Os responsáveis técnicos da Williams – incluindo Frank Williams, dono da escuderia – foram indiciados por homicídio culposo, negligência e imprudência em novembro de 1996. Um ano depois, no entanto, todos foram absolvidos.

(Texto da internet)

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