APLB – Sindicato e Sindseps ocupam a Tribuna Popular
A Tribuna Popular da Câmara foi ocupada, na tarde desta terça-feira (24), durante a 11ª Sessão Ordinária, por Elza Melo, diretora da APLB – Sindicato dos Professores do Ensino Público do Estado da Bahia, e por Bruno Carianha, coordenador Administrativo do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps). A sessão semipresencial a partir do Plenário Cosme de Farias foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB).
Conforme Elza Melo, a categoria reivindica um reajuste salarial de 33,24% para os trabalhadores ativos e aposentados, efetivos e Reda, a partir de janeiro deste ano. Ela informou que a greve começou há 6 dias e fez várias críticas à estrutura e à gestão da rede municipal de ensino.
A diretora da APLB – Sindicato pediu melhorias na área de tecnologia digital de ensino e criticou a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamenta o ensino domiciliar no país.
A aprovação pela Câmara, no dia 17, do Projeto de Lei nº 151/2022 que trata do Plano de Carreira e Vencimentos da Guarda Civil Municipal de Salvador foi destacada por Bruno Carianha. Ele agradeceu aos vereadores, falou da campanha salarial de 2022 dos servidores da Prefeitura e defendeu reposição salarial de 15% a 25%.
O tempo do coordenador Administrativo do Sindseps na Tribuna Popular foi dividido com a enfermeira Lília Cordeiro, coordenadora de Políticas Públicas do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador. Ela disse que a categoria está sem reajuste há 8 anos e frisou que “os servidores passam por necessidades”.
Comentários
As falas da Tribuna Popular foram comentadas por dois vereadores do governo, Ricardo Almeida (PSC) e Leandro Guerrilha (PP), dois da oposição, Augusto Vasconcelos (PCdoB) e Sílvio Humberto (PSB), e pelo vereador independente Edvaldo Brito (PSD).
O vereador Ricardo Almeida defendeu, por um lado, a educação municipal e, por outro lado, informou que “a Bahia é o último lugar no ensino a distância, enquanto Salvador é primeiro lugar no Brasil”. O colega Leandro Guerrilha lembrou que o ex-prefeito ACM Neto reajustou os salários dos professores e, com relação à greve da categoria, disse que 80% não aderiram ao movimento.
Para o vereador Augusto Vasconcelos, a Tribuna Popular mostrou mais uma vez os problemas de Salvador. Ele concordou com as reivindicações dos professores municipais e dos demais servidores da Prefeitura. O colega de oposição Sílvio Humberto frisou que abraça desde sempre a luta dos professores. “A greve é uma necessidade e as conquistas ocorrem na base da pressão”, avaliou.
O vereador independente Edvaldo Brito destacou a missão do professor e pediu o apoio dos colegas à causa. “As reivindicações são justas”, frisou.
Ainda na sessão ordinária, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei nº 160/2022, de autoria do presidente Geraldo Júnior, que denomina Fernando Roth Schmidt um logradouro público da cidade de Salvador. Também aprovaram o Projeto de Lei nº 40/2022, do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que dispõe sobre a alteração do logradouro Rua das Laranjeiras, no Pelourinho, passando a se denominar de Rua Alaíde do Feijão.
Câmara Municipal de Salvador
(Foto: VC)