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Bahia vence o Náutico e segue 100% na Série B

Por causa de Douglas Borel e apesar dele, o Bahia conseguiu na noite desta sexta-feira, 15, seu segundo triunfo em dois jogos na Série B, assumindo, ao menos provisoriamente, a liderança da competição. Com muita raça, o Tricolor venceu o Náutico, nos Aflitos, em Recife, por 1 a 0, numa partida em que o lateral-direito do Esquadrão foi herói e vilão, com um gol e uma expulsão ainda no início do 1º tempo

Com o resultado, a equipe do técnico Guto Ferreira segue 100% no torneio, agora com seis pontos. Pela Série B, o Bahia volta a campo apenas na próxima sexta-feira, novamente fora de casa, agora contra o CSA, em Maceió. Contudo, antes o time tem um importante compromisso pela 3ª fase da Copa do Brasil, quando faz o jogo de ida na Arena Fonte Nova, na terça-feira, 19, às 19h30, contra o Azuriz-PR.

O jogo

Nos primeiros minutos da partida ficou muito claro que o Bahia faria contra o Náutico a mesma estratégia do triunfo sobre o Cruzeiro, com a entrada de Victor Jacaré no lugar do lesionado Rodallega, atuando em velocidade nos contra-ataques, chamando o adversário para seu próprio campo.

O próprio Jacaré, aos 4, mostrou após roubada de bola que aquele seria o melhor caminho para o Tricolor, mas errou o passe final para Daniel, que entrava livre. Aos 12, contudo, o lateral Douglas Borel, recebeu ótima assistência de Raí, invadiu a área e chutou forte, de bico, sem chances para o goleiro.

A felicidade do ala foi grande, mas não durou muito tempo. Ele, que já havia sido advertido com um cartão amarelo por uma entrada dura com um minuto de jogo, tirou a camisa na comemoração e foi expulso, deixando o Esquadrão com um a menos. “Disse a ele no vestiário: vamos correr por você”, disse o volante Rezende (novamente, um dos melhores em campo) ao fim da partida, mostrando que o time se uniu para superar o erro grosseiro de um atleta inexperiente e talentoso, de apenas 20 anos.

Daquele momento em diante, se a intenção do Bahia já era atuar nos contra-ataques com 11 contra 11, agora todos os atletas passaram a jogar atrás da linha da bola, forçando o fraco time do Náutico a cruzar bolas na área e a chutar de longa distância. Na etapa inicial, o Esquadrão teve apenas mais uma boa chance de ampliar, com Jacaré, que chutou nas mãos do goleiro após correr do meio-campo até a área sozinho.

Esse cenário só mudou um pouco aos 26 da etapa final, quando Djavan entrou forte em Emerson Santos e também foi expulso. O Bahia seguiu atuando nos contra-ataques, mas passou a chegar com frequência com chances de ampliar, mas sem competência para acertar à meta. No fim, muitos méritos para todos os jogadores, que se desdobraram defensivamente e deixaram Recife com três pontos na bagagem.

A TARDE

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