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Uma grande barca furada para o povo baiano !

É assim que podemos traduzir a opinião da maioria absoluta dos participantes da audiência pública sobre os impactos da ponte Salvador-Itaparica, anunciada pelo governo @ruicostaoficial.

Realizada de forma mista e presidida presencialmente em Itaparica por nosso mandato, a audiência teve a presença de diversas lideranças populares, de povos e comunidades tradicionais a comerciantes e ambientalistas da ilha.

Todas elas se queixaram da ausência de transparência, diálogo e escuta sobre o projeto por parte do governo do Estado, que, em nome de um projeto obscuro, cheio de incongruências, já começou a primeira leva de despejos em Boa Viagem.

Com a presença de especialistas renomados, a ponte de Rui Costa recebeu duras críticas muito bem fundamentadas.

Resumo da tragédia anunciada:

1 – O preço da ponte já duplicou e está em R$ 9 BILHÕES! E o estado da Bahia ainda terá que desembolsar cerca de R$ 1,2 BILHÃO POR ANO, para pagar o consórcio chinês. Isso porque a demanda não será suficiente para suprir a arrecadação prevista no contrato.

2 – Para a ponte ter uma demanda razoável de uso, o suficiente para remunerar a concessionária chinesa, seria necessário pelo menos 300 mil pessoas morando em Itaparica. Hoje há cerca de 70 mil.

3 – Não há estudo de demanda! O estado da Bahia é quem assumirá o risco financeiro.

4 – O governo da Bahia ignorou outras possibilidades mais viáveis de ligar Salvador ao Sul do Estado.

5 – O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) é uma “fraude dirigida para justificar a ponte”.

6 – O relatório de impacto ambiental, rasteiro e com viés duvidoso, não contempla questões fundamentais: o bioma da Baía de Todos-os-Santos, como a cadeia de corais, moluscos e peixes, podem sofrer consequências desastrosas com os detritos da ponte.

7 – Uma consequência prevista com essa obra é um processo grave de exclusão e desrespeito de direitos de enormes contingentes populacionais.

Hilton Coelho (Redes Sociais)

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