Com chance de sair da zona após 17 rodadas, Vitória recebe o CSA
Restam apenas seis rodadas para terminar a Série B do Brasileirão e cada uma delas será como uma final para o Vitória. Só que assim como o rubro-negro vive momento decisivo no campeonato, outros times também estão com futuro indefinido. É o caso do CSA, adversário desta terça-feira (2), às 16h, no Barradão.
Em 7º lugar, com 48 pontos, a cinco do G4, o rival alagoano ainda tem chance de acesso. A probabilidade de conseguir uma vaga na elite do futebol nacional é de apenas 15,2%, mas ela existe. O cálculo é do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda os números do futebol brasileiro. Na rodada passada, o CSA venceu o Vasco por 3×1, em São Januário, e vai tentar se manter embalado no Barradão. Por isso, o alerta está ligado na Toca.
“Vejo o jogo como muito importante. Um adversário muito difícil, bem treinado, com um elenco forte. Um time experiente. Já tive a oportunidade de jogar contra e a favor de alguns atletas. Sei que é um grupo qualificado, que sabe cadenciar e acelerar o jogo. Tem uma bola parada muito forte, com Gabriel, Renato Cajá… A gente sabe da importância desse jogo. Em uma escala de 1 a 10, a importância é 10”, afirmou o técnico Wagner Lopes.
Na luta contra o rebaixamento, o Vitória soma 33 pontos e ocupa a 18ª posição. O time tem chance de deixar o Z4 nesta rodada, mas para isso precisa vencer o CSA e torcer para que Brusque e Londrina percam seus jogos. O primeiro recebe o Náutico e o segundo visita o Remo. As duas partidas ocorrem também hoje, às 19h.
O Leão está há 17 rodadas seguidas no grupo de degola e não depende apenas das próprias forças para sair dele, porém o técnico Wagner Lopes não quer ninguém preocupado com os adversários e as outras partidas.
Invicto há três rodadas, o Vitória vem de dois triunfos e um empate na Série B. Venceu Sampaio Corrêa (1×0) e Brasil de Pelotas (4×0) antes de empatar sem gols com a Ponte Preta. “Vamos precisar saber duelar. Estamos vindo de uma sequência muito difícil, pouco tempo para recuperar os jogadores. Vamos precisar saber o momento certo de ser agressivo, mas, principalmente, ter equilíbrio entre os setores. A gente sabe o desgaste que foi em Campinas. Vejo um jogo muito complicado. Vamos precisar do apoio e da presença do torcedor”, convocou Wagner Lopes, confiante.
Time pronto
Após se queixar de dor na coxa, o meia Eduardo treinou normalmente na segunda-feira e deve defender o Vitória diante do CSA. Ele precisou ser substituído durante o empate com a Ponte e era dúvida para a partida dentro de casa. (Correio)