Ilha de Itaparica: 24 de agosto data para se apagar da memória?
Fala-se que toda a justiça tardia é uma grande injustiça, esta data de 24 de agosto poderia estar apagada da memória do povo de Vera Cruz na Ilha de Itaparica, na realidade do estado da Bahia se não fosse o fatídico acidente com a lancha Cavalo Marinho I, principalmente pela falta de responsabilidade para com as vidas que ali no momento estava para se deslocar para o seu trabalho, médico, escolas, em Salvador, porém o fato aconteceu e 19 vidas foram ceifadas, dezenas delas estão até hoje vivendo com traumas psicológicos, sem sombra de dúvida que precisa ser feito justiça o mais breve possível, afinal são 4 anos dessa tragédia que todos da Ilha de Itaparica sabe que um dia poderia acontecer, as lanchas que servem a esse transporte são inadequadas e coloca em risco a todos aqueles que precisam fazer essa viagem.
A Tragédia
Naquela manhã os ventos fortes e a pouca visibilidade em conjunto com a ganância e a vontade de ganhar dinheiro, a falta de fiscalização levou a tudo isso, vidas ceifadas de forma absurda por uma decisão tomada no momento pelo comandante da embarcação, sabe-se lá se essa decisão tomada também não veio dos seus superiores, pois o mesmo era simplesmente um empregado, há dias atrás o Tribunal da Marinha no Rio de Janeiro julgou e condenou o proprietário da CL Transporte e o seu engenheiro como responsáveis pela tragédia e essa decisão do tribunal fortalece a outros julgamentos, agora os inquéritos vão ser julgados pelo Ministérios Públicos e Polícia Civil, onde terá um outro desfecho, familiares das vítimas mortas do acidente e sobreviventes até hoje convivem com a falta de atenção da empresa responsável, com tudo isso hoje fica na memória aquela amanhã onde a tristeza e a comoção sobressaiu a todas situações, segundo relatos de familiares nem tão pouco alguns funerais tiveram ajuda da empresa, por sua vez até hoje se continua a navegar em embarcações do mesmo modelo feitas de madeira artesanal.
Que agora seja feita a justiça mesmo que tardia, mas seja feita a justiça.
Visão Cidade