ItaparicaNotíciasVera Cruz

Live: Bicentenário da independência do Brasil ,a Batalha do Funil

No Canal do Youtube/Caboclos de Itaparica e no Facebook/Caboclos de Itaparica
A Estreia é as 20h, Quinta-Feira, 29 de Julho.

O grupo cultural Caboclos de Itaparica em parceria com a Prefeitura Municipal de Itaparica através da Secretaria de Turismo, Cultura, Meio Ambiente e Esportes, convidam vocês pra assistir a estreia da webserie BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL com palestrantes das cidades de Cachoeira, Itaparica, Jaguaripe e Nazaré das Farinhas.

O tema das palestras será IMPORTÂNCIA DA BATALHA DO FUNIL NA GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NA BAHIA.

PALESTRANTES

Gilmar de Faro Teles, Conselheiro Estadual de Cultura da Bahia, Membro da Câmara de Patrimônio, Histórico, Artístico e Natural do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

Cachoeira: Fábio Batista Pereira, Historiador, Orador Oficial do 25 de Junho (2019). Orador Oficial do 13 de Março (Cachoeira-Ba/2017), Foi Orador Oficial do 2 de Julho (São Félix-Ba/2017)

Itaparica: Felipe Peixoto Brito; Pesquisador

Nazaré das Farinhas: Lamartine Augusto de Souza Vieira, Historiador

Jaguaripe: Francisco Eduardo Gomes Siqueira, Historiador

MODERADORES

Emanoel Pitta de Brito, Presidente do grupo Caboclos de Itaparica
François Starita, Diretor de Cultura do Município de Itaparica

LINK CANAL YOUTUBE
https://www.youtube.com/channel/UCKMS-aLmaUUawnvkbqKN1iQ

LINK FACEBOOK
https://www.facebook.com/caboclo.itaparica.5

CONTEXTO HISTÓRICO DA BATALHA DO FUNIL; 29 DE JULHO DE 1822

Em 18 de julho de 1822, o Coronel Santinho acampou em Pirajá, onde bloqueou a Estrada das Boiadas. Esta estrada ligava o Sertão – desde o Piauí – a Salvador, sendo utilizada para transportar o gado que abastecia a cidade que era comercializado, antes de seguir para a capital, na Feira de Capuame, localizada no atual município de Dias D’Ávila. Na Estrada das Boiadas, aproximadamente na altura de Pirajá, foram organizadas operações de guerrilha contra as forças portuguesas. Nesse momento, a cidade de Salvador já enfrentava problemas com o abastecimento de gêneros alimentícios, decorrentes do bloqueio feito pelas tropas de Joaquim D’Ávila Pereira.

Tentando contornar a situação, Madeira de Melo ordenou, em 29 de julho de 1822, um ataque ao povoado de Nazaré, visando garantir o envio de suprimentos para Salvador. Na época, Nazaré era tido como celeiro do Recôncavo, devido a importante produção de farinha de mandioca e demais produtos de subsistência. As tropas portuguesas, no entanto, acabaram sendo derrotadas pelo batalhão brasileiro que havia partido de Cachoeira, passando por Maragogipe, rumo a Nazaré. O conflito ficou conhecido como Batalha do Funil, por ter ocorrido no canal de mesmo nome, trecho que separa a Ilha de Itaparica do continente.

BATALHA DO FUNIL; 29 DE JULHO DE 1822

O dia 29 de julho de 1822, marca grande passo dado pelos baianos nas lutas pela Independência do Brasil. A vitória na batalha do Funil, foi importante para a completa adesão da Vila de Jaguaripe ao movimento do recôncavo, que, iniciado pela Vila de Cachoeira, e seguido pelas de Santo Amaro, São Francisco e Maragogipe, logo se espalharia por toda a província da Bahia.

A vitória no Funil, ao contrário do que se tem erroneamente divulgado, não contou com a participação de João Francisco de Oliveira Bottas, ou de qualquer outro grande vulto da nossa história militar. Na verdade, os documentos apontam que nela foram protagonistas populares armados de última hora, auxiliados depois pela população das povoações de Jiribatuba, Cações, Mutá, Pirajuia, Encarnação, Matarandiba, Ponta Grossa, Baiacú, Etc…

Madeira de Melo, enviou o Capitão Taborda não só para romper o bloqueio do Funil, como para garantir a subserviência da Vila de Jaguaripe, e após a vergonhosa derrota onde o mesmo capitão saiu ferido, Jaguaripe e Nazaré ficaram finalmente livres para aderirem de vez as lutas pela independência do Brasil na Bahia, onde desempenharam um papel fundamental enviando soldados e mantimentos para as fileiras de Itaparica e Pirajá.

Por: Felipe Peixoto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *