Fato ou Boato: é falso que sistema de totalização de votos do TSE não pode ser auditado
O esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro é uma das atribuições da Justiça Eleitoral. Com esse objetivo, desde maio deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veicula no Portal e nas redes sociais reportagens que visam desmentir os principais boatos relacionados às eleições no país. Na edição desta semana, a série Fato ou Boato desmitifica um vídeo em circulação na web que diz não ser possível auditar a totalização de votos. Mas será que essa afirmação tem algum embasamento?
Assista à matéria sobre o assunto no canal do TSE no YouTube.
Totalização é a soma dos votos de todas as urnas eletrônicas usadas na eleição. Depois que a votação é encerrada, o total de votos registrados em cada aparelho é gravado em uma mídia digital. Posteriormente, o resultado é transmitido ao TSE por meio de uma rede exclusiva da Justiça Eleitoral, o que impede qualquer tentativa de interceptação por hackers. Os dados chegam criptografados ao Tribunal, onde são checados e somados por um programa. Ao contrário do que afirma o vídeo, todo o processo pode sim ser auditado.
Auditorias
Antes da eleição, os códigos-fonte usados na urna eletrônica podem ser conferidos no TSE. Durante todo o processo eleitoral, é permitido checar e auditar todos os softwares que realizam a totalização dos votos. Por fim, depois da votação, tudo fica registrado no Boletim de Urna (BU), um relatório detalhado, que contém, entre outras informações, o total de votos por partido e por candidato, bem como a totalidade de eleitores aptos a votar na seção e a quantidade de votos nulos e brancos.
Você fiscal
Quer verificar o resultado da sua seção eleitoral, cidade ou até de todo o país? Você pode: basta checar o Boletim de Urna disponibilizado após o término da votação ou no Portal do TSE.
(TSE)