Ex-funcionários do WhatsApp criam o HalloApp, uma rede social ‘real’
A startup fundada por Neeraj Arora e Michael Donohue, dois ex-funcionários do WhatsApp, lançou o HalloApp, uma nova rede social com foco em privacidade. O serviço está disponível na App Store da Apple e no Google Play para dispositivos Android. O app oferece bate-papos em grupo ou individuais com amigos próximos, além de postagens públicas que são visíveis a todos os contatos.
O programa se apresenta como um “aplicativo de relacionamentos reais” e é separado em quatro abas principais: a página de histórico de postagens de amigos, a sessão para grupos de conversas e uma divisão para discussões individuais, além de um menu de configurações.
Os chats são criptografados de “ponta a ponta” e permitem mensagens em texto, vídeo e imagens. Segundo os desenvolvedores, não há um algoritmo para organizar publicações e conversas, e nenhum tipo de propaganda é exibido no programa.
De acordo com o The Verge, o HalloApp terá cobrança por recursos extras em planos de mensalidades no futuro. A empresa, por outro lado, não deu detalhes sobre o capital utilizado atualmente ou de investidores.
Filosofia do app
Em um texto no blog da startup, Arora critica redes sociais tradicionais que utilizam métricas de engajamento e afirma que elas se tornaram “shoppings digitais”. ” Onde você esperava encontrar amigos, na verdade descobre anúncios, bots, likes, filtros e desinformação”, adicionou o profissional.
Arora e Donohue trabalharam no WhatsApp antes e depois da aquisição pelo Facebook. Aurora era Diretor de Negócios da empresa, enquanto Donohue foi Diretor de Engenharia por quase nove anos — sua saída do Facebook foi em 2019.
A dupla pretende evitar a atenção da imprensa, devido ao atual tempo de vida curto da iniciativa. “Eu acho que o produto deveria falar por si só. Se você faz um bom trabalho, cria lealdade e confiança com os usuários e não precisa falar sobre si mesmo”, adicionou Arora no podcast Follow Your Different.
O site do serviço informa que a empresa acredita na privacidade como um direito fundamental do ser humano. A startup alega que apenas o número de telefone será usado para a conexão entre usuários. Além disso, nada coletará, armazenará ou usará outras informações pessoais.
A startup também está com duas vagas de emprego abertas em seu site para engenheiros de criptografia e engenheiros de iOS.
(Tecmundo)