Política

“Esse é o retrato da Bahia em 16 anos de governos do PT”, diz Paulo Câmara sobre taxa de desemprego recorde da Bahia

O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (27) que a taxa recorde de desemprego do estado deve ser creditada na conta “da ineficiência dos governos petistas, que dão péssimo exemplo de gestão ao país. Esse é o retrato da Bahia em 16 anos de governos do PT”. Segundo dados da PNAD Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação na Bahia foi de 21,3% no primeiro trimestre de 2021, quebrando o recorde de 2020, e alcançando o maior patamar para o estado em nove anos, desde o início da série histórica.

Entre os estados, a Bahia aparece novamente na primeira posição, empatado com Pernambuco, com taxa muito superior à média nacional, de 14,7%. “Ao longo dos anos, mesmo antes da pandemia, os governos petistas ignoraram as políticas de incentivo à geração de emprego e renda. Não há um programa sério para atração de investimentos nem de incentivo ao setor produtivo. O setor Agro, por exemplo, que vem ajudando a manter a economia, tem sofrido com a desvalorização por parte do governo, que sucateou a ADAB e extinguiu a EBDA, dois órgãos que tinham uma função crucial de apoio, assistência e pesquisa para os produtores”, ressaltou.

Câmara pontua que os governos petistas não adotaram medidas para impulsionar as potencialidades regionais da Bahia. “O resultado disso é que a economia da Bahia vem perdendo destaque no Nordeste. O turismo, por exemplo, que tem um enorme potencial em nosso estado, foi abandonado pelo governo. Um claro exemplo disso é o sucateamento do antigo centro de convenções, que provocou um prejuízo bilionário ao setor. O resultado disso é o aumento do desemprego”, ponderou.

“O desemprego desencadeia uma série de outros problemas, como vemos na Bahia. Podemos citar a violência, com a Bahia liderando o ranking de homicídios. Citamos também a própria área social, com nosso estado com maior número absoluto de pessoas extremamente pobres no país, segundo o próprio IBGE. É preciso pensar num projeto que de fato priorize o desenvolvimento social, que ofereça oportunidades e acolha verdadeiramente as pessoas, coisa que os governo petistas não fazem”, frisou Câmara.

Ascom

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