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NASA dedica quase US$ 110 milhões para missões de exploração solar

Duas missões com o objetivo de explorar o Sol e analisar o clima espacial próximo à Terra foram aprovadas pela NASA: a EUVST e a EZIE. Ambas auxiliarão, de acordo com a agência, a compreendermos melhor como funciona o sistema de corpos celestes presentes em nossa região do Universo, pois desvendar mecanismos de ventos e explosões solares, além de erupções e ejeções de massa coronal, defende, pode auxiliar na previsão de eventos que afetem a tecnologia humana. Quase US$ 110 milhões foram dedicados pela instituição.

Parcerias internacionais tornaram os projetos possíveis, e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), unida a outras, lidera a primeira, que se valerá de um telescópio capaz de analisar fenômenos que se propagam a partir do Sol e influenciam o ambiente de radiação espacial em todo o sistema. Neste caso, a NASA fornecerá diversos componentes elencados em um orçamento de US$ 55 milhões.

Por sua vez, a EZIE, com um trio de CubeSats (satélites miniaturizados), estudará correntes elétricas na atmosfera da Terra ligando a aurora à magnetosfera do planeta, também relacionadas ao astro. A quantia direcionada a ela é de US$ 53,3 milhões.

Nicky Fox, diretor da Divisão de Heliofísica na sede da NASA em Washington, comemora: “Estamos entusiasmados por trabalhar com nossos parceiros internacionais para responder a algumas de nossas perguntas fundamentais sobre o Sol.”

“Com essas novas missões, estamos expandindo a forma como estudamos o Sol, o espaço e a Terra como um sistema interconectado”, disse Peg Luce, vice-diretor.

Desvendando mistérios

Apenas para se ter uma ideia de como o astro rei interfere em nosso dia a dia, fenômenos elétricos gerados pelo clima espacial podem causar interferência em sinais de rádio e comunicação, em redes de serviços públicos e danos a espaçonaves em órbita. Aliás, eles também proporcionam espetáculos únicos, a exemplo das auroras boreais.

Medições abrangentes para levantamentos de dados com alto nível de detalhes permitem aos cientistas descobrir diferentes processos e aprimorar estudos já em andamento, algo impulsionado pelas novas tecnologias – que ainda não têm prazo de início de implementação.

“Estamos muito satisfeitos por adicionar essas novas missões à crescente frota de satélites que estão estudando nosso sistema usando uma incrível variedade de ferramentas de observação sem precedentes”, finaliza Thomas Zurbuchen, administrador associado de ciência na sede da NASA.

(Tecmundo)

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