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Radiação do 5G não causa danos à saúde, aponta estudo

A radiação da tecnologia 5G não seria capaz de causar dados significativos à saúde humana, segundo um recente estudo realizado nos Estados Unidos. Para obter este resultado, os pesquisadores expuseram embriões de peixes-zebra à radiação por dois dias.

Esse organismo, além de ter processos de desenvolvimento semelhantes aos seres humanos, também tem características genômicas próximas. Por essa razão, os resultados deste estudo podem ser aplicados aos seres humanos.

Como o estudo foi realizado

Na pesquisa, publicada na revista Plos One, os cientistas expuseram o peixe-zebra embrionário por dois dias à radiação de 3,5 GHz, frequência normalmente utilizada por telefones celulares compatíveis com o 5G.

Inicialmente, os embriões foram colocados em pratos, e depois dentro de uma caixa de cobre — que impediu que a radiação, inserida na caixa por antenas, se dissipasse.

Resultados positivos

Ao final da análise, os organismos não apresentaram impactos significativos sobre mortalidade, desenvolvimento ou mesmo na resposta comportamental à luz. Os cientistas identificaram, contudo, apenas um impacto modesto na resposta dos embriões a um som repentino — fator que será investigado em análises futuras.

“Com base em nosso estudo, não achamos que a radiação 5G seja prejudicial”, disse o cientista Subham Dasgupta, parte do grupo de pesquisadores responsáveis pelo estudo. “É predominantemente benigno”, concluiu.

O próximo passo da pesquisa é acompanhar os efeitos da radiação, agora em nível genético, nesses mesmos organismos enquanto eles se desenvolvem. Os cientistas também querem estudar o comportamento dos embriões diante de frequências mais altas e exposições mais intensas — para entender como o ritmo acelerado da indústria de telefonia celular afeta os seres humanos.

5G chega ao Brasil

No começo deste mês, a Claro anunciou a chegada do 5G DSS no país. A previsão é que a rede comece a funcionar já na próxima semana. Apesar de não ser a conexão de quinta geração definitiva, esta tecnologia promete velocidades até 12 vezes maiores do que as do 4G convencional.

(Tecmundo)

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