Estratégia de combate ao Aedes assegura redução de 55% das notificações de arboviroses em Salvador
Salvador apresentou uma redução de 55% no registro de notificações e rumores de surtos de dengue, zika e chikungunya. No total, foram 1.747 casos notificados em junho, enquanto no mês anterior foram contabilizadas 3.852 ocorrências na cidade.
O resultado é atribuído pela intensificação do enfrentamento ao Aedes aegypti deflagrado pela Prefeitura com realização de ações de campo durante os sete dias da semana, inclusive nos finais de semana e feriados. Além disso, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciaram a realização do trabalho de varredura e bloqueio espacial com borrifação de inseticida para eliminar os mosquitos na fase adulta nas localidades alvo das medidas de restrição regionalizada.
“Estamos com 100% das equipes mobilizadas para conter o avanço do Aedes na cidade. Implementamos as ações de campo durante os finais de semana e feriados, fortalecemos as medidas ostensivas nos bairros com restrição regionalizada, bem como, nas localidades onde foram identificados rumores de surto das arboviroses. São cerca de 2 mil agentes de combate às endemias envolvidos nessa mobilização que tem apresentado bons resultados”, destacou Andréa Salvador, coordenadora do CCZ.
Novas ações – Moradores das localidades de Uruguai, Bonfim e Ribeira serão contemplados nesta sexta-feira (03) com uma ação especial do CCZ. A atividade programada acontecerá depois de um balanço nas denúncias sobre focos nas localidades através da Ouvidoria da Prefeitura no 156. A expectativa é que atender pelo menos 300 quarteirões nas localidades, além de realizar a abertura de 15 imóveis fechados/abandonados com o auxílio de um chaveiro.
“Estamos fechando o cerco contra o mosquito cada vez mais. O trabalho conjunto com a população deve ser o ano inteiro, mas esse período epidêmico as atividades internas foram suspensas, então, é preciso que cada residente aproveite o isolamento e cuide de sua casa. Nós estamos redobrando os atendimentos das ações que já fazíamos como bloqueios ampliados, além dos atendimentos via Ouvidoria pelo 156”, explicou Andréa Salvador.
ASCOM