Janeiro Roxo: cúpula do Senado é iluminada como alerta contra hanseníase
Diretor da SBD, o médico Egon Daxbacher aponta que, por ser tratada como “doença bíblica”, ainda existe preconceito quanto aos infectados. Os cuidados prestados por dermatologistas, contudo, podem impedir que uma pessoa acometida transmita a bactéria a outras.
— Gostaríamos que a conscientização acontecesse o ano todo, mas o Janeiro Roxo já é uma maneira de chamar atenção. Quanto mais rápido as pessoas identificarem a hanseníase, maior a chance de prevenir novos contágios e, principalmente, de evitar sequelas.
Entre os efeitos mais comuns da doença, mencionados pelo dermatologista, estão deformidades nas mãos e nos pés e até perda de visão. Por isso, sinais como manchas e caroços pelo corpo e dormência em membros devem ligar o alerta e fazer qualquer um ir ao médico. Muitas vezes, a pessoa também pode perder sensibilidade em partes do corpo ao calor, ao frio e, em estágios mais avançados, ao toque.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil registra uma média de 25 mil casos da doença por ano, tendo ultrapassado 30 mil em 2011. Esses números colocam o país como o segundo país com maior incidência da doença, atrás apenas da Índia.
Fonte: Agência Senado