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Quadrilheiros juninos cobram incentivo em sessão especial no Senado

A sessão especial em homenagem ao Dia Nacional do Quadrilheiro Junino, realizada nesta sexta-feira (12), foi marcada pela presença de brincantes vestidos a caráter e apresentações de forró. Representantes das quadrilhas salientaram a importância cultural da atividade, que é exercida com recursos limitados mas tem impacto econômico positivo.

Entre outros, pronunciaram-se o presidente da União Junina do Distrito Federal, Josivaldo Silva; o diretor da Liga Independente de Quadrilhas do Distrito Federal e Entorno (Linq-DFE), Lucas Martins; e o presidente da Confederação Brasileira de Entidades Juninas, Hamilton Teixeira dos Santos: eles chamaram atenção para o papel social das quadrilhas juninas e pediram mais mecanismos de incentivo de modo a preservar a tradição.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), autor do requerimento de homenagem, lembrou que a manifestação típica das festas juninas recebeu influência da quadrilha francesa, que se fundiu com as danças que já existiam no Brasil. Ele cumprimentou em especial os grupos de quadrilha do Distrito Federal, que têm conquistado títulos nacionais com seu trabalho e já se apresentaram em outros países.

— Nossa festa junina deixou de ser local e regional. É universal, é arte pura — resumiu, lembrando que 30 milhões de pessoas participam das festas juninas em todo o país.

O pedido para a comemoração (RQS 94/2019) foi apoiado pelos senadores Leila Barros (PSB-DF), Angelo Coronel (PSB-BA), Lasier Martins (Podemos-RS), Jorginho Mello (PL-SC) e Zequinha Marinho (PSC-PA).

A lei que institui o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino (Lei 12.390/2011) foi sancionada em 2011. De acordo com a lei, é considerado quadrilheiro junino todo profissional que utiliza meio de expressão artística cantada, dançada ou falada transmitido por tradição popular nas festas juninas.

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 250/2009, de autoria da ex-deputada federal Nilmar Ruiz, que deu origem à lei, foi aprovado na Comissão de Educação (CE) do Senado em dezembro de 2010. Na justificativa de seu projeto, Nilmar Ruiz destaca a significativa participação popular nas danças juninas. Para ela, a data seria um “registro da memória nacional”.

Agência Senado 

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