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Nasa anuncia duas novas missões para estudar o Sol

A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou duas novas missões para estudar o Sol do nosso sistema solar. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre ele e seus “efeitos dinâmicos no espaço” ao seu redor. Em nota divulgada na quinta-feira (20), a Nasa afirmou que uma das missões vai estudar como o Sol exerce influência sobre partículas e energia no sistema solar. A outra pesquisa vai estudar a reação da Terra.

“O Sol gera uma vasta efusão de partículas solares conhecidas como vento solar, o que pode criar um sistema dinâmico de radiação no espaço chamado de ‘clima espacial'”, explcia a agência americana.

O vento solar é, justamente, esse fluxo constante de partículas que saem do Sol. E o clima espacial é formado pelas condições variáveis no “ambiente espacial”, que podem ter impacto nas atividades aqui na Terra.

“Perto da Terra, onde essas partículas interagem com o campo magnético do nosso planeta, o sistema do clima espacial pode levar a impactos profundos em questões de interesse humano, como a segurança dos astronautas, as comunicações de rádio, os sinais de GPS, e redes de distribuição elétrica”, acrescenta.

Simulação mostra um fluxo constante de material saindo do Sol — Foto: Divulgação/Nasa

Segundo a Nasa, é preciso melhorar os conhecimentos sobre o “clima espacial” e sua interação com a Terra e a Lua para poder minimizar seus eventuais efeitos negativos. A eficácia do programa espacial Ártemis, por exemplo, que pretende enviar uma missão tripulada à Lua, depende desse tipo de descoberta.

A primeira missão das duas anunciadas, chamada “Polarimeter to Unify the Corona and Heliosphere” (PUNCH), vai se concentrar na atmosfera que está ao redor do Sol, a “corona”, e estudar a forma como produz o vento solar. Ela vai analisar as emissões que saem da massa solar, como erupções que podem ter algum impacto na Terra.

A segunda missão é a “Tandem Reconnection and Cusp Electrodynamics Reconnaissance Satellites” (TRACERS). Associada à PUNCH, essa missão vai observar as partículas e campos na região Norte da Terra, mais especificamente a área que está ao redor do Polo Norte, onde o campo magnético do nosso planeta faz uma curva.

“Essas duas missões farão ciência de grande escala, mas também são especiais porque virão em pequenos pacotes. Isso quer dizer que podemos lançá-las juntas e obter mais pesquisa pelo preço de um único lançamento”, disse o administrador-associado da diretoria de missões da Nasa, Thomas Zurbuchen. (G1)

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