Ônibus elétrico é testado nas ruas de Salvador
Salvador foi palco do teste de um ônibus 100% elétrico da empresa chinesa BYD, que possui fábrica em Campinas (SP). O veículo saiu da sede da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), em Amaralina, e seguiu até o bairro da Ondina. A ação aconteceu na última sexta-feira (3).
Com capacidade para 51 passageiros em pé e 26 sentados, o veículo apresentado não emite qualquer tipo de poluição. Durante os testes, o titular da Semob, Fábio Mota, destacou os benefícios sustentáveis do equipamento. “O ônibus elétrico é uma tecnologia limpa. É evidente que, entre ele e o normal, o elétrico leva todas essas vantagens por ser um aliado do meio ambiente”, reforça.
O ônibus possui dois motores, sendo um em cada roda, freio ABS, potência de 400cv e consegue rodar 250km com a bateria completa, que leva até 4h para ser recarregada. O sistema de carregamento da bateria é feito em uma central de abastecimento, que pode ser instalada na garagem dos veículos. O veículo é conectado em uma tomada até concluir o processo. “Nós estamos testando as questões da autonomia e da logística do carregamento, assim como a funcionalidade do veículo. A gente precisa garantir que o ônibus elétrico tenha as mesmas condições que tem um ônibus a diesel”, frisa Mota.
Altamente sustentável, o carro possui, dentre as características, a presença de 100% de suspensão pneumática, que oferece mais conforto ao passageiro com o sistema de ajoelhamento, que compreende o piso baixo e a ausência de degraus. Com acionamento de um botão, o carro é inclinado para o lado direito, onde uma prancha é deslizada para facilitar o acesso dos cadeirantes e pessoas com deficiência com tranquilidade e segurança.
Para o gerente de manutenção do grupo Plataforma, Marcos Luís, o veículo promove uma série de benefícios. “Esse ônibus traz um conjunto de elementos que vão favorecer os passageiros com o conforto e segurança, além da sustentabilidade. Ao longo de um ano, será reduzido cerca de 1,8 tonelada dos níveis de dióxido de carbono”, afirma.
SECOM