A engenharia financeira da ponte na batuta de Rui
Até que a ilha de Itaparica se torne uma extensão de Salvador, como é Lauro de Freitas hoje, com shoppings, condomínios e edifícios, gente morando lá e trabalhando na capital, ou vice-versa, vai demorar aí em torno de sete a oito anos.
E é sobre esta questão que Rui Costa anda debruçado. Como o contrato com o vencedor da licitação será no modelo PPP (parceria público-privada), o mesmo da Fonte Nova, isso quer dizer que, até o projeto se viabilizar, o Estado vai bancar a diferença entre o fluxo de veículos inicial e o estimado para a lucratividade.
Quanto isso vai custar?
— Algumas pessoas até me aconselham: faça e você fica na história como o governador que fez a ponte. Mas eu não quero assim. Quero passo a passo, contrato a contrato, tudo com a viabilidade atestada.
Rui diz que fórmula em que o Estado suporta e o contratante aceite está em fase de ajustes. E a ponte deve ir ao pregão da Bovespa em agosto ou setembro, o mais tardar.(A Tarde)