Descaso ou fatalidade com uma parturiente em Itaparica ?
Ironia do destino, enquanto a secretária de saúde do município de Vera Cruz vai a localidade de Barra do Gil inaugurar um posto médico, uma mãe chora pela perda do seu bebê. No laudo que aponta a causa da morte informa insuficiência respiratória causada por engolimento de Mecônio.
Há relatos que os profissionais do hospital Maria Amélia, vinham atendendo com desprezo, lá eles mandaram a mãe para casa almoçar, ela resolveu ir ao HGI, mas lá o médico a mandou de volta para o HMA, mas agora clama por justiça!
Os profissionais chegaram a achar que material fecal (mecônio) eram fezes, após perceberem o que se tratava solicitou uma transferência urgente para o HGI, o mas parece que foi tarde demais para reversão do quadro de insuficiência respiratória.
O mecônio é a matéria fecal estéril verde escura produzida pelos intestinos antes do nascimento. Normalmente, o mecônio é eliminado depois do nascimento quando o recém-nascido começa a se alimentar. No entanto, como resposta ao estresse e a uma concentração de oxigênio no sangue inadequada, o feto pode evacuar mecônio no líquido amniótico. O estresse também pode fazer o feto ofegar com força, de maneira que o líquido amniótico contendo mecônio é inspirado (aspirado) para dentro dos pulmões. Após o nascimento, o mecônio aspirado pode bloquear as vias respiratórias e fazer regiões dos pulmões colapsarem.
Fico até me perguntando o porque do jogo de empurra. Soube que o diretor do HGI quando soube do ocorrido conseguiu para a criança uma UTI neonatal e conseguiu também uma ambulância UTI neonatal, mas quis o destino que essa criança voltasse para os braços de Deus.
Agora temos que saber o porque desse jogo de empurra.
(Vitor Marques)
O site Visão Cidade tentou contato com as duas unidades de saúde sem exito o HGI e HMAS envolvidos no fato,com a palavra as unidades responsáveis.